Israel atrasa retirada e põe em risco vida de bebê palestina

Apenas a saída imediata da Faixa de Gaza para receber atendimento médico pode salvar a vida de Habiba al-Askari, uma menina palestina com apenas dois anos. Segundo os médicos, a menina tem poucos dias de vida, mas as autoridades israelenses atrasaram a missão para uma evacuação médica.

O que aconteceu

A criança tem uma condição genética rara, com deficiência de proteína C. Ela provoca uma coagulação excessiva do sangue e pode levar a uma morte lenta.

Os médicos dizem que a doença é tratável, mas somente fora de Gaza. O motivo é a falta de estrutura das instituições de saúde e os suprimentos que foram devastados pela guerra.

Acordo pela liberação. No início de janeiro, as organizações internacionais de ajuda humanitária conseguiram uma autorização formal para a criança deixar Gaza, segundo a Cogat (Coordenação das Atividades Governamentais nos Territórios), a agência israelense que coordena as permissões de entrada e saída de Gaza.

As autoridades na Jordânia se prepararam para levá-la a Amã para o tratamento. A saída da menina seria nesta semana, mas, de última hora, as autoridades israelenses atrasaram a missão, segundo autoridades jordanianas à CNN. Por ora, Habiba segue em Gaza e foi internada na última quinta-feira (30) com suspeita de uma infecção pulmonar.

A vida de Habiba está em perigo agora. Não entendo por que não a deixam sair para receber tratamento médico. Que crime ela cometeu?
Mãe de Habiba em declaração à CNN

A corrida contra o tempo é para evitar que a menina tenha mais sofrimento. Com braços e pernas com gangrena, Habiba poderá ter a perna direita amputada, dizem os médicos.

A gangrena pode levar à sépsis. Que é uma infecção que se espalha para a corrente sanguínea, que pode levar à falência de órgãos e morte. Um oficial jordaniano disse que Amã continua pressionando as autoridades pela retirada da criança.

Habiba é uma das pelo menos 2.500 crianças em Gaza que precisam de evacuação médica, diz ONU. No acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns assinado entre Israel e o Hamas, que controla Gaza, as autoridades israelenses devem aumentar o número de residentes de Gaza autorizados a sair para tratamento.

8 comentários

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Ali Jarouche

os judeus nao se importam nem com crianças nem com ninguem que nao seja israelense

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Anderson Morais

T h e o d o r e  H e r l z pai do s i o n i s m o dizia, ao ocupar a terra dos donos originários, é preciso "expropriar gentilmente a propriedade privada", devendo-se "estimular a população miserável a procurar emprego nos países fronteiriços e negar-lhe emprego em nosso próprio país, após a criação de um Estado J u d e u, a transferência de não-j u d e u s para fora dele deveria se dar negando-lhes os meios de subsistência dentro do Estado J u d e u, a fim de que não-Judeus os procurassem em outro lugar São L A D R Ã O de terras, querem dar um de santo mas na verdade são um bando de aproveitadores s a f a d o s 

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Anderson Morais

Israel ( L A D R Ã O ) expropria(R O U B A ) propriedade privada de palestinos colocando colonos judeus para depois se autoproclamarem terras de Israel e as anexarem ao estado isso a décadas  Gaza estava sitiada a 13 anos não podendo ter ajuda externa sendo estrangulada calculada por Israel deixando-os em pobreza total

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