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Premiê do Reino Unido proíbe espadas ninja após onda de ataques

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversa com líderes internacionais por videoconferência - Leon Neal/Pool via Reuters O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversa com líderes internacionais por videoconferência - Leon Neal/Pool via Reuters
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversa com líderes internacionais por videoconferência Imagem: Leon Neal/Pool via Reuters

Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/03/2025 16h01

O escritório do Interior do Reino Unido anunciou hoje o banimento de espadas ninja em meio a onda de violência com armas brancas que atinge a união.

O que aconteceu

Pessoas pegas com espadas ninja poderão passar entre seis meses e dois anos em prisões. Além disso, a pena por carregar qualquer tipo de arma nas ruas é de reclusão por até quatro anos. A posse, manufatura, importação e venda de espadas desse tipo serão proibidas a partir de 1° de agosto.

Governo prepara "mais ambicioso" esquema de entrega de armas. Durante todo o mês de julho, britânicos poderão entregar suas espadas ninja ao país com compensação em delegacias de polícia, ou colocá-las em caixas distribuídas pelas ruas.

Lei leva nome de adolescente morto com espada em 2023. Ronan Kanda, de 16 anos, foi assassinado a poucos metros de casa por dois adolescentes, que levavam uma espada ninja e uma machete comprados online. Veadhesa e Sukhman Shergill, ambos de 17 anos, foram condenados à prisão perpétua pelo crime, que, na verdade, mirava um amigo de Ronan.

Proibição de espadas ninja era promessa de campanha do primeiro-ministro, Keir Starmer. Em janeiro de 2024, ele disse que estava "horrorizado" com a facilidade que se tinha para comprar armas online, e prometeu que dificultaria a compra e venda de facas, machetes e espadas.

Brasileiro matou adolescente em ataque com espadas ninjas em Londres, no ano passado. Marcus Aurelio Arduini Monzo, hispano-brasileiro, matou o adolescente Daniel Anjorin, de 14 anos, que caminhava até sua escola. Monzo ainda feriu outras quatro pessoas, sendo três delas policiais. Ele está detido desde então.


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