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O aparelho perfeito por Zaha Hadid: transporte aéreo mais avançado

Zaha Hadid é arquiteta de prestígio internacional e vencedora do Prêmio Pritzker - Brigitte Lacombe/The New York Times
Zaha Hadid é arquiteta de prestígio internacional e vencedora do Prêmio Pritzker Imagem: Brigitte Lacombe/The New York Times

Zaha Hadid

16/12/2014 06h00

Um grupo de personalidades internacionais responde à grande questão: qual é o seu aparelho perfeito?

Quando foi instaurado o serviço aéreo ininterrupto entre Nova York e Londres, em 1959, a travessia levava 6,5 horas. Com a chegada do Boeing 747, em 1969, a viagem aérea transcontinental se tornou muito mais acessível à pessoa comum. Sete anos depois, o Concorde, avião supersônico, reduziu o tempo de viagem pela metade.

No entanto, hoje, quase seis décadas depois daquele voo transatlântico inaugural, a viagem leva praticamente o mesmo tempo. A aposentadoria do Concorde, em 2003, foi uma das raras ocasiões em que uma tecnologia veloz e mais progressiva foi substituída por algo mais lento e menos avançado – é como se a França ou o Japão substituíssem os motores que movem seus trens de alta velocidade – o TGV e o Shinkansen, respectivamente – por modelos a vapor movidos a carvão.

Seja usando algum tipo de aparelho de teletransporte, algum novo tipo de aeronave ou outro meio que ainda nem foi inventado, todo mundo deveria poder percorrer longas distâncias com rapidez, conforto, segurança e sem sacrificar o meio ambiente. Considerando o progresso fenomenal feito em praticamente todas as outras áreas, é hora de a viagem aérea avançada se tornar realidade.