"Esperteza, quando é muita, engole o dono", ensinava Tancredo Neves. A frase é lembrada por Josias de Souza para caracterizar a atitude de Pablo Marçal pós-cadeirada, exagerando numa vitimização que nem o hospital endossou. Na avaliação de Leonardo Sakamoto, a encenação "pode custar caro" ao "ex-coach". É possível que o distinto público ache o teatro meio forçado. Reinaldo Azevedo tem uma sugestão para elevar o nível do debate em São Paulo: deixar de convidar Marçal. "Não há lei que imponha a presença num debate de um candidato que nem direito ao horário eleitoral tem porque seu partido, afinal, não tem existência de fato". E, por falar em lei, o jurista Wálter Maierovitch tem uma opinião sobre a cadeirada de Datena: foi legítima defesa. De qualquer forma, para quem quiser tentar extrair algum conteúdo do debate da TV Cultura, colunistas do UOL avaliam aqui quem foi melhor e pior no programa. Nesta terça, tem mais debate, desta vez do UOL/Rede TV. É importante assistir. Mas prepare o omeprazol. PUBLICIDADE |  | |