Viúvas e órfãos de generais recebem bilhões de reais todo ano. Ganham mais do que os soldos de todos os cabos e soldados somados. Por uma mágica burocrática, alguns desses oficiais nem precisaram morrer para deixar pensões para seus herdeiros. São os mortos-vivos de farda, como o ex-major Ailton Barros, preso no último dia 3 acusado de falsificar atestados de vacina do círculo pessoal de Jair Bolsonaro. O ex-major já havia sido expulso do Exército por atropelar colegas de farda de propósito e fazer campanha eleitoral dentro da Vila Militar. Ele perdeu a patente, mas não a boquinha. Nos últimos três anos, sua esposa recebeu mais de 1 milhão de reais como viúva. Só que Ailton não morreu! Mas pode isso? Pode: o caso dele é só mais um exemplo da perpetuação de privilégios na carreira militar. Quem mais consome dinheiro público, aliás, são as herdeiras dos oficiais que morreram de verdade. Principalmente daqueles com as patentes mais altas.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO UOL PRIME Reportagem de José Roberto de Toledo e Luiz Fernando Toledo
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