Encerramos aqui o acompanhamento minuto a minuto da cobertura do segundo turno das eleições.
O Brasil se tornou no domingo (28) o último país a derivar para a extrema-direita, ao eleger como presidente um populista assumido, na mudança política mais radical do país desde que a democracia foi restaurada, há mais de 30 anos.
O novo presidente, Jair Bolsonaro (PSL), exaltou a ditadura militar do país, defendeu a tortura e ameaçou destruir, prender ou exilar seus adversários políticos.
O presidente Michel Temer (MDB) afirmou nesta segunda-feira (29) que a transição de governo com a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vai enfatizar a necessidade de reformas como a da Previdência --a qual, segundo o emedebista, "saiu momentaneamente da agenda legislativa, mas não da agenda política do país".
O deputado federal reeleito e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou na manhã desta segunda-feira (29) que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) fará uma reunião na terça-feira (30) com o grupo de auxiliares mais próximos no Rio de Janeiro para dar as "diretrizes" do governo e destacou que a equipe de transição só vai começar a trabalhar na semana que vem, no Centro de Convenções do Banco do Brasil (CCBB) em Brasília.
NULOS, BRANCOS E ABSTENÇÕES
— Deputado Cabo Daciolo (@CaboDaciolo) 29 de outubro de 2018
Faço parte do total de 42,1 milhões (votos nulos e brancos com as abstenções) de eleitores que não escolheram nem Bolsonaro, nem Haddad.
COM TEMOR E TREMOR, oramos pela NAÇÃO BRASILEIRA, acreditando que DEUS protegerá os seus de todo mal
Glória a Deus pic.twitter.com/pxqLIm4Wyk
A política externa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) será uma espécie de imagem invertida do que foi feito nos governos do PT, no entendimento de colaboradores. Na via contrária à aproximação com os países ditos "bolivarianos" e ao projeto sul-sul, que pretendia criar um núcleo de poder alternativo aos EUA, Bolsonaro já deixou clara sua admiração pelo presidente americano, Donald Trump, e por Israel. Também mostrou restrições à China. E afirmou que não pretende se relacionar com "ditaduras" como a Venezuela.