Da educação à economia: confira as principais propostas dos presidenciáveis

Do UOL, em São Paulo

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Depois de uma campanha eleitoral atípica e tumultuada -- na qual o líder em todas as pesquisas no começo do pleito foi preso e impedido de concorrer com base na Lei da Ficha Limpa, e o candidato que assumiu a dianteira nas intenções de voto levou uma facada -- as eleições deste ano caminham para um desfecho, ao menos do primeiro turno, neste domingo (7).

Em meio aos ânimos acirrados e à crescente polarização entre a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), as propostas dos 13 candidatos à Presidência da República podem ter ficado em segundo plano na atenção do eleitor.

Desafios não faltam para o novo presidente, seja ele quem for. Equilibrar as contas públicas e retomar o nível de emprego e renda da população, por exemplo. Mas não apenas isso.

Ao longo deste período eleitoral, o UOL desenvolveu uma série especial sobre as propostas dos presidenciáveis para algumas dos principais temas que afetam a vida do cidadão brasileiro: desemprego e renda, preço dos combustíveis, as mudanças nas leis trabalhistas promovidas pelo governo de Michel Temer, política para drogas, imigração e refugiados, políticas para a população LGBTI, cotas nas universidades e serviço público e educação.

Confira as reportagens da série especial

Leonardo Wen/Folhapress
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A escola espera

Muito se discutiu na campanha a polarização entre esquerda e direita, as reformas do governo Temer, segurança pública, escândalos de corrupção, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atentado a faca contra Jair Bolsonaro. No entanto, poucos temas são tão relevantes para o futuro do Brasil e estão tão relegados a um segundo plano nas discussões eleitorais quanto a educação. O UOL escolheu cinco assuntos importantes dentro deste universo e perguntou às campanhas dos candidatos à Presidência da República qual o posicionamento deles. Depois, dois especialistas no assunto comentaram as propostas.
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Como fica a CLT em 2019?

A reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer (MDB) e aprovada pelo Congresso Nacional em 2017 motivou a indignação e o protesto de centrais sindicais e de trabalhadores em todo o Brasil, mas foi comemorada pelo empresariado. A prevalência do acordado sobre o legislado, isto é, do acordo entre empregador e trabalhador sobre o que diz a lei, é a base fundamental da mudança. Por sua importância central sobre a geração de empregos e de riquezas, o UOL procurou todos os candidatos a presidente da República e os questionou sobre como vão agir diante das novas leis trabalhistas. Vão mantê-las? Aprofundá-las? Revogá-las?
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É a economia, eleitor

A crise econômica é um dos principais temas das eleições presidenciais deste ano, quando o país somou quase 13 milhões de desempregados. O próximo presidente precisa apresentar soluções para, além de combater o desemprego, equalizar o déficit fiscal primário -- o rombo previsto para o ano que vem é de pelo menos R$ 139 bilhões -- e retomar um crescimento econômico consistente. As propostas dos presidenciáveis vão do aprofundamento das reformas iniciadas pelo presidente Michel Temer rumo a um "Estado mínimo" à retomada do modelo econômico mais desenvolvimentista que marcou os dois mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Confira.
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Legalizar ou combater?

Para saber como os presidenciáveis pretendem lidar com o uso e a (des)criminalização das drogas, além de tratamentos para dependentes, o UOL enviou a todos os presidenciáveis as seguintes perguntas. Qual sua proposta de política em relação às drogas de forma geral? O usuário de drogas deve ser penalizado criminalmente? Qual seu posicionamento sobre a legalização da maconha? E o uso de maconha para fins terapêuticos? Existe alguma política de tratamento para pessoas que fazem uso problemático de drogas com alto potencial de causar adição? Veja as respostas e os comentários de especialistas.
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Cotas no palanque

Dos 13 programas de governo apresentados pelos candidatos à Presidência da República, somente cinco fazem menção ao termo "cotas" e apresentam algum tipo de proposta para reserva de vagas em universidades federais e concursos públicos com o objetivo de garantir o acesso de negros e indígenas. A reportagem entrou em contato com as campanhas dos 13 presidenciáveis para saber o que propõem em relação a cotas raciais e sociais no ensino superior público, além de concursos públicos e para deficientes, com base nas leis que já estão em vigor no Brasil.
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LGBT na eleição

Foram enviadas duas perguntas para todos os candidatos à Presidência da República, relacionadas à comunidade LGBT ou LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais). Qual sua posição sobre o debate de questões de gênero e diversidade sexual nas instituições de ensino? Qual seu posicionamento sobre a criminalização da LGBTfobia (crimes cometidos contra a comunidade LGBTI)? Depois de coletadas, as informações dos presidenciáveis foram enviadas a dois especialistas, que analisaram as propostas e pareceres.
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Política de vizinhança

A crise humanitária no estado de Roraima, provocada pelo fluxo de imigrantes vindos da Venezuela, fez com que alguns presidenciáveis fossem questionados a apresentar suas soluções para o tema, embora nenhum deles tenha incluído o tópico em suas propostas de governo. Entre os principais desafios do novo presidente eleito do país, estarão o tratamento adequado e o direcionamento ordenado dos imigrantes e o combate à xenofobia entre a população. Veja o que cada um diz sobre o tema, além dos comentários de especialistas.
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