Data de divulgação
25.nov.2012

Reportagem da "Folha de S.Paulo" publicada em 25.nov.2012 afirmou a Câmara dos Deputados tem para receber R$ 275,6 mil de 26 políticos, na maioria ex-integrantes da Casa.

A origem da dívida é a falta de pagamento de contas de luz, de água, de gás e de telefone dos apartamentos funcionais –aqueles que a Câmara cede para os deputados morarem de graça em Brasília.

O dado divulgado pelo jornal foi levantado pelo Sistema de Controle de Débitos da Casa e inclui valores devidos por políticos já morreram. Um deles é Sérgio Naya, morto em 20.fev.2009. Ele "deixou dívida de R$ 3.126,78, valor que, segundo a Câmara, deve ser cobrado dos herdeiros", escreveu a "Folha".

Segundo a reportagem, as dívidas dos deputados em exercício de mandato são descontadas diretamente no salário, por isso a maioria dos devedores é de ex-deputados ou de suplentes que assumiram o mandato e já o deixaram.

Devedores
Um dos deputados com débito, afirmou a "Folha", é Brizola Neto –que assumiu o mandato e licenciou-se ao ser nomeado ministro do Trabalho pela presidente Dilma Rousseff em 3.mai.2012.

A dívida do neto de Leonel Brizola com a Câmara é de R$ 515, segundo dado preliminar apresentado pela "Folha". O motivo da dívida foi a falta de pagamento da conta de gás (R$ 373,55), de luz (R$ 104,51) e de telefone (R$ 34,94).

O jornal também relatou o caso do deputado Odair Cunha (PT-MG), que, à época de divulgação da notícia, era relator da CPI do Cachoeira. "Em outubro de 2008, após servidores realizarem levantamento dos bens fornecidos pela Casa ao gabinete do deputado, constatou-se o "extravio" de um microcomputador. O aparelho original, que custava na época R$ 2.150,32, nunca reapareceu".

A contrapartida oferecida por Odair foi um aparelho similar, mas incompleto, faltando vários componentes. "Apesar da falta das peças, a Câmara aceitou a troca e o caso de Odair foi arquivado", publicou o jornal.

Outro lado
O ministro do Trabalho, Brizola Neto, disse por meio de sua assessoria que desconhecia a dívida. "Eu não tinha conhecimento. Vou pagar", afirmou, segundo publicado pela "Folha".

O que aconteceu?
Nada.