Data de Divulgação

11.mai.2010

O escândalo

Orientações para discursos de parlamentares aliados de Serra foram distribuídas em ofícios com timbre da Câmara e assinatura do líder do DEM na Casa, Paulo Bornhausen (SC), revela reportagem da "Folha de S.Paulo" publicada em 7.mai.2010.

A reportagem relata também que servidores dos gabinetes de ACM Neto (DEM-BA) e de João Pizzolatti (PP-SC) repassaram mensagens contra Dilma Rousseff, aludindo à sua participação na luta armada, usando contas oficiais de e-mail.

Os e-mails e os ofícios acabaram, sem querer em gabinetes de governistas. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, requisitou abertura de sindicância para investigar "divulgação de campanha difamatória contra a senhora Dilma Rousseff" e uso "indevido do serviço de correio eletrônico", conta a reportagem da "Folha".

Bornhausen, ACM Neto e Pizzolatti reconheceram ao jornal que seus funcionários cometeram erro ao usar a estrutura da Câmara para fins de campanha.

O que aconteceu?

O líder do DEM calculou em R$ 237,33 o gasto com papel, servidores e tinta de impressora para distribuir os ofícios aos aliados de Serra e depositou o valor na conta do Tesouro, relata a "Folha de S.Paulo". ACM Neto e João Pizzolatti informaram ao jornal que exoneraram os funcionários que repassaram os e-mails.