ESCÂNDALOS NO CONGRESSO

58. Arthur Virgílio (PSDB-AM) mantém fantasma em seu gabinete

Data de Divulgação

24.06.2009

O escândalo

Reportagem da revista Istoé (aqui) mostra que o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) manteve um servidor fantasma lotado em seu gabinete.

Nina Neto foi contratado em 21 de maio de 2003 como assistente técnico, com salário de cerca de R$ 10 mil. Em 2005, entre maio e julho, foi para Barcelona para um mestrado e continuou recebendo salário. Depois, passou mais de um ano fora, entre outubro de 2006 e novembro de 2007, fazendo pós-graduação. De volta ao Brasil, continuou no gabinete de Virgílio até ser exonerado em 22 de outubro de 2008.

O que aconteceu?

O senador admitiu o erro em discurso no plenário e disse que iria devolver o dinheiro (aqui). "Eu pequei gravemente ao permitir que um funcionário meu fizesse curso no exterior recebendo do Senado. Isso eu não tenho resposta, então estou ressarcindo o Senado, vendendo coisas minhas, da minha família, para honrar minha consciência e os cofres do Senado", afirmou.

Em represália a atuação de Virgílio contra José Sarney (PMDB-AP), o PMDB apresentou uma representação contra o tucano no Conselho de Ética aqui.

Em 12 de agosto, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ), presidente do Conselho de Ética, arquivou a representação do PMDB contra Arthur Virgílio. (aqui).

Em 19 de agosto, a representação contra Virgílio foi arquivada em definitivo no Conselho de Ética aqui. A decisão foi unânime.

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