ESCÂNDALOS NO CONGRESSO

33. Câmara gasta R$ 10 milhões a mais em apartamentos funcionais

Data de Divulgação

17.abr.2011

O escândalo

A reforma dos apartamentos onde moram os deputados consumiu até abril de 2011 R$ 10 milhões e 2 anos a mais que o previsto no projeto inicial, noticiou o jornal "Correio Braziliense" em 17.abr.2011 (texto disponível aqui para assinantes do "Correio" e aqui para todos os internautas, no site do Ministério do Planejamento).

Inicialmente, a reforma deveria durar 12 meses e custar R$ 36 milhões, informa a reportagem. Mas "já dura mais de três anos" e "pelo menos R$ 46 milhões já foram desembolsados pela Câmara", diz o texto.

Em 2008, o plano da Câmara era reformar 4 prédios de apartamentos funcionais de deputados (que são residências cedidas pelo governo para os congressistas morarem sem pagar aluguel).

No entanto, outros dois prédios foram incluídos na reforma e o projeto enfrentou problemas, como a falência da construtora que realizava as obras, informou o "Correio". O atraso também aumentou porque a Câmara não solicitou à Companhia Energética de Brasília a ligação definitiva da luz, diz o jornal.

A reforma nos seis prédios inclui instalação e troca de portas, pisos e todo o acabamento dos imóveis, afirmou o jornal. A Câmara, segundo o "Correio", não tem apartamentos funcionais para todos os deputados. Parte dos imóveis, de acordo com explicações da Casa, não tem condições de uso.

Outro lado
A Câmara alega, segundo publicado pelo "Correio", que os prédios incluídos no projeto de reforma foram construídos na década de 1970 e nunca passaram por amplos reparos. "A Casa avalia que os gastos serão compensados com economia no pagamento do auxílio-moradia e redução das despesas com manutenção, que neste ano [2011] poderão custar até R$ 15,4 milhões", diz o jornal.

A reportagem ainda diz que, "quando se planejou os reparos estruturais dos 432 apartamentos para atender aos 513 deputados, 207 estavam desocupados por falta de condições de uso". Em 2008, segundo o jornal, "295 parlamentares optavam por receber auxílio-moradia, hoje equivalente a R$ 3 mil mensais".

O que aconteceu?

Nada.

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