ESCÂNDALOS NO CONGRESSO

51. Deputados deixam a Câmara para ir a festas juninas

Data de Divulgação

O escândalo

A Câmara dos Deputados adiou votações importantes porque deputados não compareceram à Casa durante a semana de São João (de 20 a 26.jun.2011), noticiou o jornal "Correio Brasiliense" em 20.jun.2011 (aqui para assinantes do jornal e aqui para todos os internautas no site do Ministério do Planejamento). Segundo o jornal, um grupo de congressistas foi para os EUA, outro para a Europa. Ainda há os que decidiram aproveitar as quermesses no Nordeste brasileiro mesmo.

Também contribuiu para a ausência em massa o feriado de Corpus Christi, que caiu na 5ª feira (23.jun.2011), comentou o "Correio".

Entre os assuntos que deveriam ser discutidos ou votados pela Câmara e foram mais atrasados por causa do boicote da semana de São João, segundo o "Correio", estão projetos que não interessam ao governo. Um deles regulamenta a edição de medidas provisórias (MPs). A presidente Dilma Rousseff afirmou à bancada do PMDB, segundo a reportagem, que chamaria os presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para tratar do assunto.

Na semana das quermesses também deveria haver reunião do Congresso para tratar de outro tema difícil para o governo, os royalties do petróleo. "Os deputados e senadores "plantonistas", que não se ausentaram de Brasília, preparam-se para derrubar, por exemplo, a sessão das duas Casas que irá analisar os vetos presidenciais. Assim, mais uma vez, deverá ser adiada a votação do veto que brecou a distribuição dos royalties do petróleo a todos Estados", relatou o "Correio".

Outro lado
O "Correio" publicou declaração do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para explicar a paralisia no Congresso durante a semana de São João. "Como o pessoal do Nordeste avisou que não iria ao Congresso por conta das festas de São João nos municípios do interior, as votações importantes ficarão para depois", disse o deputado que, segundo a reportagem, deu a resposta ao telefone, no momento em que "se preparava para jantar em Paris".

O que aconteceu?

Nada.

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