ESCÂNDALOS NO CONGRESSO

50. Efraim Morais (DEM-PB): 52 funcionários fantasmas e carro oficial para uso particular

Data de Divulgação

16.05.2009

O escândalo

A revista Veja (aqui) do dia 20 de maio publicou texto relatando que o senador Efraim Moraes (DEM-PB) manteve 52 funcionários-fantasmas em seu gabinete nos últimos quatro anos. Eles seriam oficialmente contratados para trabalhar no Congresso mas trabalhariam como cabos eleitorais. Em salários, os fantasmas teriam custado R$ 6,7 milhões ao longo do tempo que o senador ocupou o cargo de primeiro-secretário (abrangendo os anos de 2005 a 2009).

Efraim diz não ter feito nada fora da lei. Ele se defende invocando uma regra do Senado que permite aos funcionários lotados nos gabinetes dos senadores trabalharem em seus Estados.

No dia 20 de maio, o Correio Braziliense (aqui) publicou que Efraim colocou à disposição da sua família o seu veículo oficial custeado por dinheiro público. Segundo jornal, ele teria transportado sua mulher a um luxuoso salão de beleza, buscado sobrinhas no aeroporto e até mesmo sendo usado pelo filho dele, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), que não tem direito a veículo da Câmara dos Deputados.

Pelas normas atuais, cada senador tem direito a uma cota de 25 litros de combustível por dia. Um ato de 2005 regula o uso dos carros oficiais pelos parlamentares e o texto não faz qualquer menção à utilização para algo que não seja ligado ao mandato parlamentar, como transporte de familiares.

O que aconteceu?

Nada.

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