ESCÂNDALOS NO CONGRESSO

73. Paulo Roberto (PTB-RS) e Eugênio Rabelo (PP-CE) são acusados de reter salários de assessores

Data de Divulgação

04.08.2009

O escândalo

A "Folha de S.Paulo" informou, em 4.ago.2009, que os deputados Paulo Roberto (PTB-RS) e Eugênio Rabelo (PP-CE) são acusados de reter salários de assessores.

A acusação consta do relatório final da comissão de sindicância da Câmara dos Deputados sobre a "farra" das passagens aéreas. Sigiloso, o documento também menciona a contratação de servidores fantasmas e fraudes na verba indenizatória.

A acusação contra Paulo Roberto (PTB-RS) apareceu no relatório final da comissão de sindicância da Câmara dos Deputados sobre a "farra" das passagens aéreas (saiba mais sobre ela no escândalo 38: Gabinetes da Câmara negociam bilhetes de deputados com agências).

Segundo o jornal, Roberto foi denunciado por seu ex-chefe de gabinete Luiz Nogueira. O congressista atribuiu a acusação a uma vingança de seu ex-funcionário, exonerado por ele em 2008. "Se alguém ficou com salário de assessor, foi ele." O ex-servidor não foi localizado pela Folha.

Contra Eugênio Rabelo (PP-CE) pesaria uma acusação de fraude em notas fiscais para compra de combustíveis com a verba mensal de R$ 15 mil, destinada à manutenção de escritórios. O relatório, porém, só registra a acusação feita por uma servidora contra ele.

O que aconteceu?

Em 12.mai.2010, a Câmara resolveu abrir processo contra Paulo Roberto no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro parlamentar, noticiou o site "Congresso em Foco" . O deputado foi inocentado no caso da compra de passagens, mas responderá pela suposta contratação de funcionários fantasmas.

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