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Após férias de 41 dias, deputados de PE ganham 19 dias de folga para reforma em prédio da AL

Carlos Madeiro

Do UOL, em Maceió

09/02/2012 10h58

 

Oito dias após reiniciarem as atividades, os deputados estaduais de Pernambuco receberam a notícia de que terão mais 19 dias de folga. O motivo é uma reforma no piso da Assembleia Legislativa, que suspendeu as atividades nesta quarta-feira (8), duas semanas antes do Carnaval.

O reinício das atividades está marcado apenas para o próximo dia 27. Os parlamentares já haviam passado 41 dias de recesso, entre as festas no final de dezembro e todo o mês de janeiro. As atividades legislativas de 2012 foram iniciadas no último dia 1° de fevereiro.

Em nota publicada na página oficial, a Assembleia Legislativa alegou que a recuperação do “piso centenário” vai acontecer por conta do “rompimento de uma das vigas de sustentação do assoalho de madeira do prédio histórico." O prédio foi inaugurado em 1875 e fica localizado no bairro histórico do Recife.

Segundo o Legislativo, o risco de desabamento foi percebido apenas durante o velório do ex-deputado Luiz Gonzaga Vasconcelos, no fim de janeiro, e por isso as obras não foram realizadas durante o recesso parlamentar.

“Soube desse problema há oito dias [o velório do ex-deputado ocorreu em 24 de janeiro]. Havia o risco de acidentes. Para evitar transtornos maiores, decidimos acatar a orientação da equipe técnica da Casa”, afirmou o presidente do Legislativo pernambucano, Guilherme Uchoa (PDT).

Segundo o deputado, apesar de ficar com o prédio 19 dias fechado, as obras não vão prejudicar as atividades legislativas, já que –apesar da suspensão das sessões plenárias– o trabalho das comissões parlamentares e toda a estrutura administrativa não serão afetados.

“Não temos na pauta projetos em regime de urgência e estamos próximo ao período carnavalesco. É prudente e oportuno realizar as obras agora”, disse Uchoa.

As obras

Segundo a Assembleia Legislativa, as obras serão divididas em duas etapas. Primeiro será feito um diagnóstico para saber as condições da estrutura do piso. Após a inspeção, a reforma será iniciada.

Ainda segundo o Legislativo, por se tratar de um prédio tombado pelo patrimônio histórico, é necessária a contratação de uma empresa especializada. A empresa escolhida foi a “Save Conservação, Limpeza e Restauração de Bens Ltda.”, que, segundo a Assembleia, “conta com profissionais renomados.” O valor que será gasto com a reforma não foi revelado pelo Legislativo.