Renan elogia fim de 14º e 15º salários e diz que processo de austeridade é "irreversível"
"Esse processo [de austeridade] é irreversível e aproximará o Parlamento da sociedade brasileira", disse o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) sobre o fim do pagamento de 14º e 15º salários aos parlamentares. A medida foi aprovada nesta quarta-feira (27) na Câmara dos Deputados.
O projeto de decreto legislativo (PDS) 71/2011, da ex-senadora e atual ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR), já havia sido aprovado pelo Senado em maio do ano passado.
O subsídio pago aos parlamentares teve origem quando a capital federal ainda era o Rio de Janeiro. A ajuda de custo era justificada pela necessidade de os parlamentares terem de se mudar, com suas famílias, para a capital, no início e no final de cada ano.
Renan Calheiros lembrou que, no ano de 2006, o Senado reduziu os períodos de recesso e acabou com as convocações extraordinárias, levando a Casa a economizar R$ 100 milhões com valores extras pagos aos parlamentares e servidores.
Os senadores João Capiberibe (PSB-AP) e Ana Rita (PT-ES) comemoraram o fim da ajuda de custo. A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que as medidas de economia são uma satisfação que a Casa dá à sociedade. O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) destacou a “coragem e a iniciativa” de Gleisi Hoffmann, de quem ele é suplente. O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) parabenizou o Senado pela iniciativa e a Câmara dos Deputados pela aprovação da matéria. E o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) lamentou que a Câmara tenha demorado a decidir pela aprovação, mas disse que a medida é positiva.
"Felizmente, embora tarde, a Câmara tomou uma sábia decisão", afirmou o presidente do Senado.
*Com informações da Agência Senado
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