Arlindo Chinaglia é o indicado do PT para a vice-presidência da Câmara
![O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) - Sérgio Lima/Folhapress](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2013/06/06/arlindo-chinaglia-no-poder-e-politica-1370557012816_300x300.jpg)
O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (SP), é o indicado do PT para substituir o deputado licenciado André Vargas (sem partido-PR) na vice-presidência da Câmara. A votação no plenário está marcada para amanhã (7) às 13h.
Para ser eleito vice-presidente da Mesa Diretora da Casa, o petista precisa do voto de 257 deputados.
Se eleito, Chinaglia deixará vaga a liderança do governo e cabe à presidente Dilma Rousseff a escolha do novo líder.
“Eu acho que é meu dever, na medida que eu fui escolhido pela bancada, encontrar esse consenso, eu tenho o dever de fazer isso. Como vice, se for eleito, meu papel será institucional e, segundo, no que couber ao PT, construir um maior diálogo possível na bancada”, comentou o petista.
Durante a reunião da bancada petista, Chinaglia venceu o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) com 44 votos contra 38. Houve um voto nulo. A votação foi secreta.
Chinaglia só entrou para a lista dos indicados da bancada petista nesta terça-feira (6). Entre os nomes mais cotados estavam o de Luiz Sérgio (PT-RJ) e o de Paulo Teixeira (PT-SP), que chegou a disputar a vice-presidência com Vargas em 2012 e retirou a candidatura em favor de Chinaglia.
“O resultado, na minha avaliação foi dentro da previsão. Todo mundo sabia que a bancada estava com a votação apertada. No meu caso, que caí de paraquedas nessa votação, eu acho que eu não tenho nada a reclamar”, afirmou Chinaglia.
Pela proporcionalidade das bancadas, a vice-presidência cabe a um deputado do PT. Além da indicação oficial, o pleito poderá ter candidatos avulsos, mas desde que sejam do PT.
Segundo o líder do PT, deputado Vicentinho (SP), não haverá candidatura avulsa. “Houve votação por aclamação e decidimos que isso não ocorreria”, afirmou.
Alvo de processo no Conselho de Ética, Vargas renunciou ao cargo após vir à tona a sua relação com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal acusado de chefiar esquema bilionário de lavagem de dinheiro.
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