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Arlindo Chinaglia é o indicado do PT para a vice-presidência da Câmara

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) - Sérgio Lima/Folhapress
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) Imagem: Sérgio Lima/Folhapress

Bruna Borges

Do UOL, em Brasília

06/05/2014 21h20

O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (SP), é o indicado do PT para substituir o deputado licenciado André Vargas (sem partido-PR) na vice-presidência da Câmara. A votação no plenário está marcada para amanhã (7) às 13h.

Para ser eleito vice-presidente da Mesa Diretora da Casa, o petista precisa do voto de 257 deputados.

Se eleito, Chinaglia deixará vaga a liderança do governo e cabe à presidente Dilma Rousseff a escolha do novo líder.

“Eu acho que é meu dever, na medida que eu fui escolhido pela bancada, encontrar esse consenso, eu tenho o dever de fazer isso.  Como vice, se for eleito, meu papel será institucional e, segundo, no que couber ao PT, construir um maior diálogo possível na bancada”, comentou o petista.

Durante a reunião da bancada petista, Chinaglia venceu o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) com 44 votos contra 38. Houve um voto nulo. A votação foi secreta.

Chinaglia só entrou para a lista dos indicados da bancada petista nesta terça-feira (6). Entre os nomes mais cotados estavam o de Luiz Sérgio (PT-RJ) e o de Paulo Teixeira (PT-SP), que chegou a disputar a vice-presidência com Vargas em 2012 e retirou a candidatura em favor de Chinaglia.

“O resultado, na minha avaliação foi dentro da previsão. Todo mundo sabia que a bancada estava com a votação apertada. No meu caso, que caí de paraquedas nessa votação, eu acho que eu não tenho nada a reclamar”, afirmou Chinaglia.   

Pela proporcionalidade das bancadas, a vice-presidência cabe a um deputado do PT. Além da indicação oficial, o pleito poderá ter candidatos avulsos, mas desde que sejam do PT.

Segundo o líder do PT, deputado Vicentinho (SP), não haverá candidatura avulsa. “Houve votação por aclamação e decidimos que isso não ocorreria”, afirmou.

Alvo de processo no Conselho de Ética, Vargas renunciou ao cargo após vir à tona a sua relação com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal acusado de chefiar esquema bilionário de lavagem de dinheiro.