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Não podemos pensar que todos os políticos são corruptos, diz Gilmar Mendes

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes Imagem: Felipe Rau-21.ago.2017/Estadão Conteúdo

Felipe Amorim

Do UOL, em Brasília

05/12/2017 11h22

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira (5) que a atividade política é fundamental em uma democracia e que não é possível considerar que todos os políticos são corruptos.

"Não podemos pensar em substituir os políticos por funcionários públicos, ainda que graduados como juízes ou promotores", disse.

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"De modo que temos que ter a política limpa, ativa, mas não podemos fazer isso de lenda política ou tentar fazer com que todos os políticos sejam considerados elementos negativos da sociedade ou corruptos", afirmou o ministro.

Gilmar Mendes participou nesta terça-feira de um seminário sobre democracia e eleições no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), corte presidida por ele.

Gilmar também disse que, apesar de a última reforma política não ter promovido mudanças no sistema eleitoral, como a forma de escolha dos deputados, as alterações conseguiram avanços "significativos", elogiando a adoção da cláusula de barreira e do fim das coligações proporcionais a partir de 2020.

"Se vocês me perguntassem qual meu sentimento em relação à reforma política que se fez, eu diria que se conseguiu algo de significativo", disse.

A cláusula de barreira exige uma votação mínima para que os partidos tenham acesso aos recursos públicos do fundo partidário e ao tempo de rádio e TV gratuito.

Já o fim das coligações, a partir de 2020, acaba com a regra atual pela qual os votos em partidos aliados eleitoralmente são somados para calcular o número de cadeiras no parlamento a que a coligação terá direito.

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