Bolsonaro cita estudo e diz que houve "terror" sobre violência nas eleições
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou hoje pelo Twitter que críticos de sua candidatura espalharam, durante as eleições, "terror" acerca de uma suposta "explosão da violência" caso o capitão reformado do Exército vencesse a corrida ao Palácio do Planalto, o que ocorreu em outubro.
Passados seis meses da eleição, Bolsonaro defende que os indicadores de violência apontam avanço e citou um estudo produzido pelo portal "G1", que pertence às Organizações Globo --empresa que é constantemente alvo de críticas e acusações de "fake news" por parte do mandatário.
O levantamento, de acordo com o "G1", mostra que o Brasil teve uma queda de 25% no número de assassinatos nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 6.856 mortes violentas no primeiro bimestre de 2019 --a compilação de dados exclui o estado do Paraná--, o que representa mais de 2.000 casos a menos do que nos dois primeiros meses de 2018.
O presidente declarou ainda que o governo está empenhado em criar soluções para melhorar os números e mencionou o "processo de flexibilização das leis armamentistas", o pacote anticrime enviado ao Congresso pelo ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e a "desconstrução da inversão de valores que há muito imperou em nosso Brasil".
A mesma pesquisa citada por Bolsonaro no Twitter já havia apontado, em fevereiro deste ano, uma redução do número de homicídios observada no ano passado --isto é, antes do capitão do Exército vencer a eleição. Na ocasião, o estudo do "G1" verificou uma queda de 13% na comparação entre os dados de 2018 e 2017 (7.539 casos a menos).
Apesar disso, o patamar se mantinha elevado: eram 24,7 pessoas assassinadas a cada cem mil habitantes. Em 2016, o país bateu o recorde de mortes violentas, com 30,3 homicídios a cada 100 mil habitantes.
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