Lava Jato nega corrente que diz que procurador vazou mensagens de Moro
A força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público negou, na tarde deste sábado (15), que um de seus ex-integrantes seja o responsável pelos vazamentos de mensagens de Telegram entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. Uma corrente de WhatsApp que circula desde ontem atribui a autoria dos vazamentos ao procurador Diogo Matos, por uma suposta divergência que ele teria ao ser acusado
"Trata-se de fake news o conteúdo que vem sendo compartilhado por meio de grupos de WhatsApp e publicados em alguns blogs que mencionam a atuação do procurador da República Diogo Castor de Matos como suposto autor de hackeamento de mensagens atribuídas à força-tarefa Lava Jato em Curitiba", afirma a nota.
A corrente afirma que Diogo Matos teria deixado a força-tarefa por ser confrontado a explicar sua relação com seus irmãos, os advogados Rodrigo e Analice. A suposta relação imprópria seria pressionar investigados na Lava Jato a contratar os serviços advocatícios dos irmãos.
Na verdade, Diogo Mattos deixou a Lava Jato por conta de uma licença médica, apurou o UOL.
No ano passado, a assessoria do MPF rebateu o argumento da relação imprópria do procurador com os negócios de seus irmãos. O advogado Rodrigo Mattos assumiu a defesa do delator João Santana em abril de 2017, um mês depois que ele fechou colaboração premiada com o Ministério Público, mas ficou no caso apenas até maio de 2017.
"O procurador da República Diogo Castor de Mattos não atuou e não atua em nenhum dos casos ou processos envolvendo o empresário João Santana de Cerqueira Filho", disse a assessoria em nota de 2018.
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