Petistas criticam Moro 'fora da lei'; Feliciano diz que 'crime compensa'
Políticos repercutiram a decisão de hoje do plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) que formou maioria para considerar que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial em julgamento do ex-presidente Lula. Enquanto apoiadores do petista comemoraram a decisão, defenderam a candidatura dele em 2022 e chamaram Moro de "fora da lei", opositores de Lula afirmaram que resultado é vitória da impunidade.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que a maioria do STF "fez justiça". "Valeram 5 anos de luta!", comemorou.
Fernando Haddad, que assumiu a disputa à presidência quando Lula foi impedido de disputar as eleições em 2018, disse que com a decisão de hoje era possível concluir que a eleição de 2018 foi fraudada por Moro.
Por outro lado, o deputado federal pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP) falou que o posicionamento do Supremo mostra que "no Brasil, o crime compensa".
Autor do pedido que levou o ministro do STF Luís Roberto Barroso a determinar a implantação da CPI da Covid, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou que a corte não pode mudar a história. "O Brasil não vai esquecer as malas de dinheiro, as confissões e os bilhões roubados. Vamos lembrar todos os dias desses bandidos que usaram o poder político para enriquecer às custas do sofrimento do povo. #STFVergonhaNacional", escreveu.
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