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Biden critica ato terrorista no DF e marca encontro com Lula em fevereiro

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA Joe Biden - Carl de Souza e Mandel Ngan/AFP
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA Joe Biden Imagem: Carl de Souza e Mandel Ngan/AFP

Weudson Ribeiro

Colaboração para o UOL, em Brasília

09/01/2023 19h41Atualizada em 09/01/2023 19h58

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aceitou um convite para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no início fevereiro. A reunião será realizada na Casa Branca, em Washington.

Em conversa com o petista nesta segunda-feira (9), o norte-americano disse ainda repudiar os atos de vandalismo realizados, nas sedes de órgãos dos Três Poderes, por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no domingo (8).

Condeno o atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser prejudicada. Estou ansioso para continuar a trabalhar com Lula
Joe Biden

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que os líderes comprometeram-se a trabalhar juntos em temas enfrentados pelo Brasil e pelos Estados Unidos, tais como:

  • mudança do clima
  • desenvolvimento econômico
  • paz e segurança

Sem citar Bolsonaro, mais cedo, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, havia afirmado que pessoas que ingressam no país norte-americano com visto reservado a diplomatas e chefes de Estado, devem deixar o país em até 30 dias ou solicitar a mudança de situação imigratória.

Segundo o porta-voz, se um indivíduo não tiver base para permanecer nos EUA, estará sujeito a deportação pelo Departamento de Segurança Interna.

O ex-presidente foi em dezembro do ano passado para a Flórida, onde deve ficar até o fim de janeiro deste ano.