Eleições no Congresso: 13 ministros de Lula se licenciam para votar
Do UOL, em São Paulo
01/02/2023 06h32Atualizada em 01/02/2023 07h31
13 ministros do governo Lula (PT) se licenciaram temporariamente do cargo para participar das eleições para o comando da Câmara e do Senado, que acontecem nesta quarta-feira (1º).
Os nomes foram publicados na edição de hoje do DOU (Diário Oficial da União). O governo apoia as reeleições do presidente da Câmara, Arthur Lira, (PP-AL) e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Na Câmara, a tendência é que Lira seja reeleito com facilidade. No Senado, porém, Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro, ganhou força nas últimas semanas e ameaça a reeleição de Pacheco.
Antes da votação, os ministros de Lula assumem formalmente seus mandatos no Legislativo. A Constituição estabelece que o deputado ou senador que assume o cargo de ministro não perde a função parlamentar, mas deve se licenciar.
Veja quais ministros foram temporariamente exonerados para tomar posse e votar nas eleições no Congresso:
No Senado:
- Camilo Santana (Educação)
- Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública)
- Renan Filho (Transportes)
- Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
- Carlos Fávaro (Agricultura)
- Alexandre Padilha (Relações Institucionais)
- Paulo Pimenta (Secom)
- Juscelino Filho (Comunicações)
- Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar)
- Marina Silva (Meio Ambiente)
- Sonia Guajajara (Povos Indígenas)
- Luiz Marinho (Trabalho e Emprego)
- Daniela Carneiro (Turismo)
Carlos Fávaro, eleito na legislatura passada, se licenciou para votar na eleição do Senado. Em seguida, ele se afasta da função parlamentar e dá lugar à suplente Margareth Buzetti.
Após as eleições no Congresso, os ministros de Lula devem pedir licença da função de parlamentar para o novo presidente da Casa.