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OPINIÃO

Maierovitch: Wassef acabou confessando ingresso em associação criminosa

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/08/2023 10h03

O colunista do UOL Wálter Maierovitch avaliou que, ao dizer que foi aos EUA recomprar o Rolex dado por autoridades sauditas para devolvê-lo à União, o advogado Frederick Wassef se incrimina na tentativa de livrar Jair Bolsonaro e Mauro Cid no caso.

Há provas contundentes de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação delinquencial. Wassef precisa fazer uma mágica para ele entrar no cenário, livrar a cara de Bolsonaro e Mauro Cid e não se enlamear. Mas ele fez uma mágica errada, na qual acaba confessando o ingresso em uma associação delinquencial. Wálter Maierovitch, colunista do UOL

Em participação no UOL News, Maierovitch explicou que a versão de Wassef de que "estava fazendo um bem para o Brasil" ao readquirir o relógio não se sustenta juridicamente e classificou a estratégia como "risível".

Havia um crime de peculato e de lavagem de dinheiro e ele mergulha dentro de uma associação criminosa. Essa historieta que ele conta, do ponto de vista jurídico, é risível. Se pensarmos que ele poderia escrever um livro, também seria um escritor de quinta categoria porque a historieta não para em pé. Quando ele diz que atuou sem má intenção, isso não cola. Wálter Maierovitch, colunista do UOL

Josias: De advogado de causas perdidas, Wassef vira cúmplice confesso

Josias de Souza também criticou a tática de Wassef no caso da recompra do relógio. Para o colunista, o advogado reforça seu papel de cúmplice de Bolsonaro e de Mauro Cid ao apresentar uma nova versão.

Na prática, Wassef pede aos brasileiros que se finjam de idiotas pelo bem do Bolsonaro. Sem perceber, esse advogado das causas perdidas virou um cúmplice confesso de ilicitudes irrefutáveis. Ele contribuiu para a tramoia na medida em que foi um agente da tentativa de acobertamento de um crime. Josias de Souza, colunista do UOL

Quaest: Otimismo econômico e agro explicam alta na aprovação de Lula

O diretor da Quaest Felipe Nunes mostrou que a percepção positiva da economia e a boa avaliação dos planos para o agronegócio explicam a alta na aprovação ao governo Lula. Nunes explicou como o foco na agenda econômica e não na pauta de costumes contribuiu para Lula vencer a resistência entre os evangélicos, outra camada na qual o petista passou a ser mais bem avaliado.

O que mudou nestes últimos dois meses é que o governo conseguiu abrir espaço em um pedaço do eleitorado que votou no Bolsonaro. Aumentou significativamente no Sul e um pouco no Sudeste. Isso está associado a um aumento na percepção sobre a economia. Mais gente diz que ela melhorou e há um otimismo sobre o futuro. Felipe Nunes, diretor da Quaest

O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em três edições: às 8h, às 12h com apresentação de Fabíola Cidral e às 18h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.

Quando: de segunda a sexta, às 8h, às 12h e 18h.

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Veja a íntegra do programa:

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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