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STF forma maioria para manter queixa-crime do PSOL contra Carlos Bolsonaro

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) Imagem: Renan Olaz/CMRJ

Do UOL, em São Paulo

24/11/2023 18h21Atualizada em 25/11/2023 09h40

O STF formou maioria em plenário virtual para manter uma queixa-crime realizada pelo PSOL contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos/RJ), filho de Jair Bolsonaro.

O que aconteceu:

Seis ministros votaram contra o pedido de Carlos Bolsonaro de se livrar de uma queixa-crime realizada pelo PSOL, em sessão virtual: Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Carmen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e o relator do caso, Gilmar Mendes. Os votos podem ser alterados até as 23h59 de hoje, quando se encerra o plenário.

Em 2020, Carlos Bolsonaro disse que o PSOL e Jean Wyllys teriam ligação com Adélio Bispo, que esfaqueou Jair Bolsonaro em 2019. Em uma publicação em suas redes sociais, Carlos afirmou que "o desespero bate na bunda do piçou [PSOL]" e questionou se "precisa desenhar ainda", se referindo a uma falsa conexão entre o partido e o atentado ao então candidato à presidência.

O PSOL então processou Carlos Bolsonaro por difamação e crime contra a honra. O Tribunal de Justiça do RJ chegou a absolver Carlos, mas um recurso do PSOL levou o processo ao STF, que foi favorável ao partido.

Carlos, por sua vez, entrou com agravo regimental ao Supremo, que está decidindo pelo prosseguimento do processo.

Os tweets foram apagados, mas estavam salvos na plataforma de domínio público Wayback Machine Imagem: Reprodução/Wayback Machine

O UOL entrou em contato com Carlos Bolsonaro em busca de um comentário sobre o julgamento, mas não recebeu retorno. Este espaço segue aberto para manifestação.

Em nota, o PSOL disse que aguarda o julgamento. "Esperamos que Carlos Bolsonaro seja punido por seus atos em tempo hábil"

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