Zé Gotinha, apito no raio-x e militares: bastidores do ato de um ano do 8/1
Do UOL, em Brasília
08/01/2024 16h52Atualizada em 08/01/2024 17h41
A cerimônia que marcou um ano do 8 de janeiro teve presença do personagem Zé Gotinha, da vacinação, presença da cúpula militares e bastidores da substituição de Flávio Dino no Ministério da Justiça.
Veja os bastidores do ato sobre o 8/1
Zé Gotinha é VIP. O personagem foi um dos convidados no ato e posou para fotos. Ele chegou logo depois do presidente Lula ao Congresso Nacional. Pela dificuldade de enxergar, a pessoa que vestia a fantasia recebeu ajuda para descer as escadas que levam ao Salão Negro. A campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a vacinação transformou a agenda de Zé Gotinha. Ele virou uma espécie de símbolo da mudança durante o governo Lula e já tinha desfilado no 7 de Setembro.
Número da sorte. Como costuma fazer em discursos e em votos no Supremo, Barroso dividiu sua fala em destruição, reconstrução e pacificação. O três é recorrente em suas falas.
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Apenas horas. Antes da abertura, Barroso citou Flávio Dino, futuro ministro da Corte, como "o ainda ministro da Justiça". O colega então rebateu, sorrindo, que seria apenas "por algumas horas". A expectativa é que Lula (PT) indique o próximo chefe da pasta ainda nesta semana.
Futuro ministro? O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, não escondeu a alegria de estar sendo considerado para assumir a pasta de forma definitiva. Ele se sentou ao lado do diretor-geral da PF na cerimônia e, de forma reservada, dizia estar à espera e à disposição do presidente Lula.
Silêncio. Outro cotado para comandar a pasta da Justiça no lugar de Dino, o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski cortou o caminho pelo tapete vermelho e fugiu da imprensa.
Alinhamento. O ministro da Defesa, José Múcio, chegou ao Congresso acompanhando dos três comandantes das Forças Armadas: Tomás Paiva (Exército), Marcelo Damasceno (Aeronáutica) e Marcos Olsen (Marinha).
Raio-x vale para todos. De ministros a parlamentares, todos têm de passar pelo detector de metais na chapelaria do Congresso. Quando passou, o ministro Carlos Lupi (Previdência) ouviu a máquina apitar, levantou levemente os braços e brincou: "Mas estou sem nada".
Ou quase todos. Uma das únicas exceções foi o ex-presidente José Sarney (MDB). Aos 93 anos, o primeiro presidente pós-ditadura passou sorrindo pela lateral e foi direto para o elevador. Uniformizados, os comandantes das Forças Armadas também não passaram pelo escrutínio.
De volta ao PT? Marta Suplicy, que está sendo convencida a voltar ao PT, ganhou uma cadeira improvisada na primeira fila do evento. Ela ficou ao lado de Edson Fachin. A fileira tinha ainda Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Fernando Haddad.
Aglomeração pós-STF. Os ministros do Judiciário chegaram juntos ao Congresso, após o ato no Supremo nesta tarde, o que causou uma fila de autoridades na chapelaria. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, chegou antes, seguido pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. Gilmar Mendes, o ex-ministro Ricardo Lewandowski e Dino ficaram aguardando no salão, sob gritos da imprensa, para depois se apertarem todos juntos no elevador.