Grupo que se passava por senadores para aplicar golpes é alvo de operação
Do UOL*, em São Paulo
27/02/2024 10h46
Uma quadrilha é investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal por usar perfis falsos de senadores, deputados federais e prefeitos para aplicar golpes financeiros.
O que aconteceu
Um homem, de 26 anos, e quatro mulheres, de 22 a 43 anos, são os suspeitos de se passar por políticos. Oito mandados de busca e apreensão foram expedidos no Maranhão e no Piauí na operação deflagrada na manhã de hoje.
A quadrilha usava as imagens e nomes de políticos para perfis no WhatsApp. As próprias autoridades, a maioria senadores, procuraram a delegacia para denunciar o crime.
17 políticos teriam sido vítimas. Segundo a Polícia Civil, a quadrilha se passou por 11 senadores, 4 deputados federais e 2 prefeitos.
Os suspeitos entravam em contato com pessoas informando que havia uma ''doação'' disponível. Eles diziam que os produtos seriam entregues se fizessem um depósito ao motorista do caminhão responsável pela entrega.
A quadrilha irá responder pelos crimes de associação criminosa, falsa identidade e estelionato. A pena pode atingir nove anos de prisão. As investigações duraram sete meses, informou a Polícia.
Políticos que tiveram o nome usado
Senador Humberto Costa (PT-PE)
Senador Paulo Paim (PT-RS)
Senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA)
Senador Carlos Viana (Podemos-MG)
Senador Márcio Bittar (União-MA)
Senadora Soraya Thronicke (União-MS)
Senador Luis Carlos Heinze (PP-RS)
Senador Espiridião Amim (PP-SC)
Senadora Teresa Leitão (PT-PE)
Senador Marcelo Castro (MDB-PI)
Senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO)
Deputada Natália Bonavides (PT-RN)
Deputado Diego Andrade (PSD-MG)
Deputado Rogério Correa (PT-MG)
Deputado André Janones (Avante-MG)
Prefeito Amazan Silva, de Jardim do Seridó (RN)
Prefeito de Vitória do Santo Antão
*Com informação do Estadão Conteúdo