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Justiça extingue processo de Padre Kelmon contra Igreja Ortodoxa

Padre Kelmon tentou concorrer à presidência pelo PTB em 2022 Imagem: Globo/João Miguel Júnior

Do UOL, em São Paulo

19/05/2024 08h49Atualizada em 19/05/2024 08h54

Um processo movido pelo Padre Kelmon contra a Igreja Ortodoxa foi extinto pela Justiça de São Paulo. A decisão foi publicada na quinta-feira (16).

O que aconteceu

Kelmon pedia R$ 500 mil e direito de resposta após igreja afirmar que ele "não era padre". O processo contra a Igreja Sirian Ortodoxa foi movido em 2022, quando o religioso concorreu à Presidência da República.

A Justiça extinguiu o processo após o padre não apresentar comprovante de endereço em São Paulo. A informação foi dada pelo colunista Ancelmo Goes, do O Globo, e confirmada pelo UOL.

Falta de resposta do padre mostrou "desinteresse na continuidade processual", afirmou a decisão judicial. A decisão foi da juíza Mariah Calixto Sampaio Marchetti, da 15ª Vara Cível da capital.

Advogado afirmou que processo irá para outra jurisdição. Ao UOL, Diego Maxwell Medeiros Dantas disse que o padre residia em São Paulo quando o processo foi peticionado, mas que a mudança de residência mudou a competência jurisdicional do caso.

Kelmon é padre ordenado por congregação que não tem ligação com a igreja católica. O UOL Comprova buscou o histórico eclesiástico do Padre Kelmon ainda durante as eleições de 2022 e confirmou o vínculo dele com a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, que tem representação no Brasil.

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