O perfil ideal de um agente da segurança presidencial é a "mistura de Batman, Superman e Mandrake". O perfil real é a combinação de excelente preparo físico e psicológico, muita paciência e bom senso, na definição do ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno.
A equipe responsável pela proteção do presidente da República, do vice e de seus familiares é composta por membros das Forças Armadas e órgãos de segurança pública, como as polícias Federal, Militar e Civil. Os melhores são selecionados pelas próprias corporações e encaminhados ao GSI, onde passam por aprimoramento adicional de até seis meses antes de chegar às ruas.
O próprio Heleno admite ser um trabalho "difícil, estafante" e que "desertaria" se tivesse que ficar cinco dias seguidos em um corredor de hotel de olho em visitantes e perigos que possam atentar contra a vida do chefe de Estado.
Ao longo de uma manhã em Brasília, o UOL acompanhou o treinamento de um grupo de guarda-costas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no arredores de Brasília. A rotina passa por simulações de emboscadas ao comboio presidencial, ataques a tiros e lutas corpo a corpo.