Criança britânica é diagnosticada com esclerose múltipla aos 5 anos
Um menino britânico de cinco anos foi diagnosticado com esclerose múltipla - uma doença neurológica crônica e degenerativa que afeta a coordenação motora.
O caso, considerado raro entre crianças, recebeu a princípio um diagnóstico incorreto de médicos consultados pela família em Dumfries e Galloway, sudoeste da Escócia.
Sandra Blyth, mãe de Sam Blyth, relata que entre os primeiros sintomas apresentados pelo menino estavam dores de cabeça quase constantes, sempre no mesmo lugar.
De acordo com Blyth, os médicos afirmavam que as dores de cabeça da criança eram causadas por um forte resfriado.
"Sendo mãe, eu sabia logo no começo que havia algo errado", afirmou. "Ele nunca tinha reclamado de dor de cabeça antes e elas pareciam tão fortes." Blyth relata que, em algumas ocasiões, as dores acordavam o menino durante a noite e ela levou o filho ao médico quatro ou cinco vezes. Todas as vezes eles falaram que era apenas um resfriado e o mandaram de volta para casa.
Perda de visão
No dia 3 de março de 2009 os sintomas de Sam pioraram.
"Ele começou a gritar, falando que não conseguia ver. Levei para o hospital, chorando e disse 'acho que ele tem um tumor no cérebro'", afirmou.
Os médicos fizeram um exame de sangue, tomografia e exame de ressonância magnética.
Sam Blyth foi enviado então a Edimburgo onde foi diagnosticado com encefalomielite disseminada aguda, um distúrbio inflamatório com sintomas similares aos da esclerose múltipla, mas que afeta o paciente apenas uma vez e, em até 75% dos casos, a recuperação é completa.
Sam recebeu um tratamento com esteroides e se recuperou. No entanto, meses depois, ele começou a mostrar sintomas preocupantes novamente.
Demora no diagnóstico
Com apenas cinco anos, Sam Blyth foi diagnosticado com esclerose múltipla, doença de causa ainda desconhecida, e atualmente está sendo tratado com injeções de interferon-beta e esteroides.
Evangeline Wassmer, neurologista pediatra no Hospital Infantil de Birmingham, afirmou que a demora para se chegar a um diagnóstico da doença não é raro, pois existem outras doenças, em crianças, parecidas com a esclerose múltipla.
"Esclerose múltipla em crianças é rara: não temos os números exatos de casos, mas podem existir entre 45 e 300 crianças diagnosticadas na Grã-Bretanha por ano." A médica acrescentou que é muito difícil falar para a família de uma criança sobre a doença já que "cerca de 50% (dos diagnosticados) vão precisar de ajuda para andar quando tiverem 40".
A mãe de Sam, Sandra Blyth, afirmou que nunca imaginava que uma criança poderia ter a doença.
"Sempre pensei que a doença afetava apenas adultos na faixa dos 40 anos. Nunca pensei que ele (Sam) teria esclerose múltipla tão cedo".
O caso, considerado raro entre crianças, recebeu a princípio um diagnóstico incorreto de médicos consultados pela família em Dumfries e Galloway, sudoeste da Escócia.
Sandra Blyth, mãe de Sam Blyth, relata que entre os primeiros sintomas apresentados pelo menino estavam dores de cabeça quase constantes, sempre no mesmo lugar.
De acordo com Blyth, os médicos afirmavam que as dores de cabeça da criança eram causadas por um forte resfriado.
"Sendo mãe, eu sabia logo no começo que havia algo errado", afirmou. "Ele nunca tinha reclamado de dor de cabeça antes e elas pareciam tão fortes." Blyth relata que, em algumas ocasiões, as dores acordavam o menino durante a noite e ela levou o filho ao médico quatro ou cinco vezes. Todas as vezes eles falaram que era apenas um resfriado e o mandaram de volta para casa.
Perda de visão
No dia 3 de março de 2009 os sintomas de Sam pioraram.
"Ele começou a gritar, falando que não conseguia ver. Levei para o hospital, chorando e disse 'acho que ele tem um tumor no cérebro'", afirmou.
Os médicos fizeram um exame de sangue, tomografia e exame de ressonância magnética.
Sam Blyth foi enviado então a Edimburgo onde foi diagnosticado com encefalomielite disseminada aguda, um distúrbio inflamatório com sintomas similares aos da esclerose múltipla, mas que afeta o paciente apenas uma vez e, em até 75% dos casos, a recuperação é completa.
Sam recebeu um tratamento com esteroides e se recuperou. No entanto, meses depois, ele começou a mostrar sintomas preocupantes novamente.
Demora no diagnóstico
Com apenas cinco anos, Sam Blyth foi diagnosticado com esclerose múltipla, doença de causa ainda desconhecida, e atualmente está sendo tratado com injeções de interferon-beta e esteroides.
Evangeline Wassmer, neurologista pediatra no Hospital Infantil de Birmingham, afirmou que a demora para se chegar a um diagnóstico da doença não é raro, pois existem outras doenças, em crianças, parecidas com a esclerose múltipla.
"Esclerose múltipla em crianças é rara: não temos os números exatos de casos, mas podem existir entre 45 e 300 crianças diagnosticadas na Grã-Bretanha por ano." A médica acrescentou que é muito difícil falar para a família de uma criança sobre a doença já que "cerca de 50% (dos diagnosticados) vão precisar de ajuda para andar quando tiverem 40".
A mãe de Sam, Sandra Blyth, afirmou que nunca imaginava que uma criança poderia ter a doença.
"Sempre pensei que a doença afetava apenas adultos na faixa dos 40 anos. Nunca pensei que ele (Sam) teria esclerose múltipla tão cedo".
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