Diretor do Departamento de DST pede demissão com duras críticas ao governo Temer
Brasília - O diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, pediu demissão nesta sexta-feira, 27, depois de três anos no cargo. O comunicado foi feito sob duas formas, ambas com duras críticas à administração federal. No Facebook, postou uma mensagem classificando o governo como "ilegítimo, conservador e que ataca os direitos conquistados sem dó". Numa carta aberta, ele avalia que problemas que já existiam na área de saúde "foram intensificados de forma alarmante" nos últimos dias.
Uma das maiores críticas feitas por Mesquita, que antes de assumir a direção do departamento que integrava o corpo técnico da Organização Mundial da Saúde, foi a decisão do ministro Ricardo Barros de excluir da delegação que embarcou semana passada para Assembleia Mundial da Saúde integrantes do departamento que dirigia, apesar de no encontro estarem sendo votadas estratégias quinquenais de doenças sexualmente transmissíveis, aids e hepatites virais. Mas, afirma Mesquita na carta, a esposa do ministro "inexplicavelmente compôs a delegação oficial."
O diretor demissionário afirma também que o secretário-executivo da pasta, Antonio Carlos Nardi, teria proibido integrantes ou colaboradores do departamento de DST Aids e Hepatites Virais de participarem do Encontro de Alto Nível das Nações Unidas em HIV -Aids que será realizado entre os dias 8 e 10 de junho, em Nova York. "Trata-se de um importante encontro sobre aids e sobre o que fazer para garantir o controle da epidemia de Aids até 2030", diz o comunicado.
"Em 31 anos de existência formal da resposta brasileira à epidemia de aids, essa será a primeira ausência dos técnicos que trabalham com o tema em um fórum tão crucial, se essa sandice prosperar", continua a nota. Questionado, o Ministério da Saúde nega as afirmações do diretor demissionário.
Por meio da assessoria de imprensa, a Pasta informou que na delegação havia um integrante do departamento chefiado por Mesquita, o técnico Marcelo Naveiras. Acrescenta ainda que próprio ministro participou de três eventos cujo tema principal foi aids. Um desses eventos, o País foi copatrocinador. O ministério também afirmou que Barros se comprometeu a participar do evento em Nova York e que as despesas da mulher do ministro não foram custeadas pelo governo.
Uma das maiores críticas feitas por Mesquita, que antes de assumir a direção do departamento que integrava o corpo técnico da Organização Mundial da Saúde, foi a decisão do ministro Ricardo Barros de excluir da delegação que embarcou semana passada para Assembleia Mundial da Saúde integrantes do departamento que dirigia, apesar de no encontro estarem sendo votadas estratégias quinquenais de doenças sexualmente transmissíveis, aids e hepatites virais. Mas, afirma Mesquita na carta, a esposa do ministro "inexplicavelmente compôs a delegação oficial."
O diretor demissionário afirma também que o secretário-executivo da pasta, Antonio Carlos Nardi, teria proibido integrantes ou colaboradores do departamento de DST Aids e Hepatites Virais de participarem do Encontro de Alto Nível das Nações Unidas em HIV -Aids que será realizado entre os dias 8 e 10 de junho, em Nova York. "Trata-se de um importante encontro sobre aids e sobre o que fazer para garantir o controle da epidemia de Aids até 2030", diz o comunicado.
"Em 31 anos de existência formal da resposta brasileira à epidemia de aids, essa será a primeira ausência dos técnicos que trabalham com o tema em um fórum tão crucial, se essa sandice prosperar", continua a nota. Questionado, o Ministério da Saúde nega as afirmações do diretor demissionário.
Por meio da assessoria de imprensa, a Pasta informou que na delegação havia um integrante do departamento chefiado por Mesquita, o técnico Marcelo Naveiras. Acrescenta ainda que próprio ministro participou de três eventos cujo tema principal foi aids. Um desses eventos, o País foi copatrocinador. O ministério também afirmou que Barros se comprometeu a participar do evento em Nova York e que as despesas da mulher do ministro não foram custeadas pelo governo.
Lígia Formenti
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