Quem eram os prefeitos eleitos que morreram antes de tomar posse
Três prefeitos eleitos em outubro morreram antes de tomarem posse ontem (1º). Os casos foram nas cidades de Arroio dos Ratos (RS), Augusto Pestana (RS) e Cabreúva (SP). Nessa situação, o vice assume o cargo.
Quais prefeitos morreram antes da posse
Arroio dos Ratos (RS): Jaury Gonzales (PP) morreu aos 65 anos em 5 de dezembro após operar um tumor cerebral. Empresário e arquiteto, ele foi eleito com 41,8% dos votos válidos. Ele já tinha sido prefeito da cidade entre 1993 e 1996, mas depois se afastou da vida política.
Gonzales sofreu um AVC hemorrágico na reta final da campanha, em setembro. Por isso, ele se afastou das atividades e ainda estava internado no dia em que foi eleito. "Jaury é um atleta, é uma pessoa que se cuida e por isso resistiu a essa AVC hemorrágico de uma forma fantástica", disse à época o médico Ricardo Ramos, que visitou o político durante a internação.
Político descobriu tumor no cérebro em novembro. Ele investigava tonturas quando teve o diagnóstico. Gonzales passou por cirurgia, mas teve piora e morreu no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre.
O vice Renato Feiten (MDB) assumiu o cargo.
Augusto Pestana (RS): Darci Sallet (MDB) morreu em 16 de novembro aos 71 anos devido à doença que descobriu após as eleições. Político foi reeleito na cidade com 53,56% dos votos válidos.
Sallet teve diagnóstico de uma doença priônica, grupo de condições raras, degenerativas e sem cura no cérebro. Secretário de Agricultura na gestão de Sallet, Cláudio Ailto Maciel dos Santos disse à época que ele descobriu o quadro após a eleição.
Sallet quis morrer em casa, segundo comunicado da família. "Darci partiu como viveu: cercado de amor, serenidade e fé", diz o texto.
O vice Sergio Neuberger (MDB) assumiu o cargo.
Cabreúva (SP): Antonio Carlos Mangini (PL) morreu em 15 de dezembro aos 58 anos por agravamento de um câncer no pâncreas. Ele foi reeleito com 59,66% dos votos válidos.
Câncer foi diagnosticado em 2021. Político estava internado no Hospital Sírio-Libanês (SP), para tratar complicações da doença. "Mangini enfrentou a doença com coragem e transparência. Mesmo durante o tratamento quimioterápico, manteve-se ativo e presente nas funções administrativas, honrando seus compromissos e sua dedicação à cidade que tanto amava", disse comunicado da prefeitura.
Governador lamentou a morte. Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse ter recebido a notícia com pesar e que Mangini "lutava bravamente contra um câncer enquanto seguia firme na sua missão".
A vice Noemi Bernardes (Podemos) assumiu o cargo.
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