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Uma boa alimentação deve fornecer todos os nutrientes que o corpo precisa para se manter saudável e, ao mesmo tempo, dar prazer. O segredo para conseguir esses dois itens tão essenciais ao bem-estar está em uma única palavra: moderação.
Uma pessoa sem problemas de saúde pode, sim, comer de tudo, desde que pegue leve nas quantidades de açúcar, gorduras saturadas e sal, e abuse nas de legumes, verduras e frutas. “Em meio a uma alimentação balanceada, não há proibição, mas sim moderação”, diz a nutricionista Maristela Strufaldi, da Associação Diabetes Brasil.
Para não precisar abrir mão do que se gosta ou, melhor ainda, comer o prato com mais frequência, uma boa ideia é fazer “trocas inteligentes”. Maristela diz, por exemplo, que as pizzas mais gordurosas (com queijos gordos, bacon e embutidos), devem ser consumidas no máximo uma vez por mês, mas quem gosta muita de pizzas, pode trocar o recheio e, assim, consumi-las com mais frequência. “Pizzas de atum, rúcula, mussarela de búfala, abobrinha, entre outras, podem ser consumidas quinzenalmente”, afirma.
Outra dica simples que ajuda a manter a saúde e o sabor é substituir os sucos prontos de caixinha, em geral com muito açúcar e conservantes, por sucos naturais não adoçados, fontes de vitaminas diversas.
Para quem não abre mão do chocolate, a sugestão é optar pelas versões amargas, com cerca de 70% de cacau, que são ricas em antioxidantes benéficos para a saúde cardiovascular. Ainda assim, a quantidade diária não deve ultrapassar 20 gramas, o que equivale a um bombom.
Além de considerar o que se põe no prato, a forma como a pessoa se alimenta também conta. Alguns hábitos também são muito importantes, como comer devagar, mastigar bem, tomar bastante água durante todo o dia e nunca ficar intervalos muito longos em jejum – o ideal é comer de três em três horas.
“Comer rapidamente ou, então, assistindo à TV e trabalhando, são situações que comprometem a saciedade. Quando mastigamos devagar, concentrados no momento, comemos menos e a saciedade acontece de forma mais eficaz”, diz a nutricionista.
Ela explica que, ao mastigar devagar os alimentos, a informação de que o estômago está cheio chega ao sistema nervoso central, ativando o centro da saciedade. Se a refeição acaba muito rapidamente, não dá tempo para a mensagem chegar ao cérebro.
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