Estudo aponta perfil de mulheres com risco de desenvolver osteoporose
Estudo realizado na região metropolitana de São Paulo indica os principais fatores de risco para osteoporose em mulheres. Além da menopausa, o levantamento mostrou que baixo peso, histórico familiar de fratura de fêmur, uso crônico de cortisona, tabagismo e alcoolismo são aspectos que devem ser levados em conta pelos médicos na hora de decidir entre pedir, ou não, um exame para investigar a doença.
Pesquisadores da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (Fidi), junto com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), analisaram 8.000 exames de densitometria óssea realizados durante três anos.
Foi constatado que 30% das mulheres apresentavam osteopenia – estágio anterior à osteoporose. E 20% delas realmente tinham a doença.
O estudo permitiu a criação de um índice, chamado de Sapori (São Paulo Osteoporosis Risk Index), uma espécie de software matemático que demonstra quais as mulheres com maior predisposição à doença.
“É um instrumento que deve ser usado pelo médico e que diminui o número de exames feitos sem necessidade”, explica a reumatologista Vera Szejnfeld, coordenadora da densitometria óssea da Fidi. A medida diminui filas e otimiza o atendimento de quem realmente precisa.
Ela explica que o estudo foi realizado em mulheres com mais de 40 anos. Futuramente, será feito em homens.
"O Brasil tem uma grande diversidade populacional com diferentes hábitos alimentares, exposição solar e graus de miscigenação que podem influenciar o risco de baixa densidade óssea e fraturas por baixo impacto”, explica a médica.
“Por isso, acredito que seria importante que nos associássemos a pesquisadores de outros estados para realizar estudos semelhantes. Assim poderíamos conhecer as variações que existem entre os fatores de risco das diversas regiões de nosso país”, sugere.
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