Após perder 285 kg, britânico pede cirurgia para retirada de 50 kg de pele
O ex-homem mais pesado do mundo já perdeu cerca de 2/3 do seu peso máximo, mas agora necessita uma operação para remover o excesso de pele, herança de quando Paul Mason, 51, pesava 445 kg. Morador de Ipswich, uma cidade estuaria no sudeste da Inglaterra, Mason fez uma cirurgia há dois anos e hoje pesa 160 kg, conta o tabloide britânico Daily Mail.
Segundo a publicação, no começo de 2011 ele precisou de ajuda dos bombeiros para ser levado ao hospital, onde realizou uma cirurgia de redução de estômago paga pelo NHS, o SUS britânico. Na época em que estava mais pesado, Mason tinha uma dieta de 20 mil calorias por dia. Isso é cerca de 10 vezes o que um homem adulto necessita para suprir suas necessidades diárias. Hoje ele deseja perder ainda mais peso, e o modo para fazê-lo é a remoção cirúrgica de cerca de 50 kg em excesso de pele. No entanto os médicos o advertiram que a operação somente deve ser feita após ele manter seu peso estável por, ao menos, dois anos.
Paul Mason diz que o excesso de pele o atrapalha em suas caminhadas, que o ajudariam a perder ainda mais peso. "Minha pele se divide. A pele atrás do joelho se rasga devido o peso do excesso. Está certo eles dizerem isto [para esperar pela cirurgia], mas isso se aplica àqueles que não têm tanto peso ainda por perder."
Ele conta ao Daily Mail que começou a ganhar peso quando tinha cerca de 20 anos, época da morte do seu pai e de complicações na saúde da mãe. Com o aumento do peso, Mason se tornou incapaz de caminhar e teve de abandonar seu trabalho como carteiro. Até o ponto em que ficou preso a uma cama, necessitado de cuidados 24h. No auge do seu vício por comida, ele conta que comia quatro porções de 'fish and chips' (prato típico na Inglaterra, com peixe e batata fritos), acompanhado de dois kebabs (prato semelhante a um beirute). E isto apenas no almoço. Seus petiscos ao longo do dia somavam 40 pacotes de salgadinho, enrolados de salsicha e outros salgados.
Mason chegou a 445 kg após a morte do pai, com uma dieta de 20 mil calorias diárias
Em 2002, bombeiros tiveram de quebrar a parede da sua casa para que um guindaste o retirasse e levasse ao hospital, onde passou por uma cirurgia de hérnia de disco. Hoje, mais móvel, e com o objetivo de voltar à escala de dois dígitos, ele agora sonha em se estabelecer como joalheiro, vendendo joias em sua cidade natal e na internet, e escreve um livro relatando sua experiência, esperando esclarecer as pessoas em relação aos distúrbios alimentares. "Retomar o controle da sua vida é recompensador, você passa a fazer o que quer e ver as coisas sob outro ângulo", conta Paul Mason, um terço do homem que um dia foi.
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