Investimento em vacinas é chave para reduzir DSTs, afirma OMS
A Organização Mundial da Saúde, OMS, está chamando a atenção para a importância da pesquisa e do desenvolvimento de vacinas contra doenças sexualmente transmissíveis, DSTs.
A agência da ONU calcula que ocorrem mais de 1 milhão de novas infecções todos os dias.
Segundo a OMS, casos de herpes, gonorreia, clamídia, sífilis e HPV, são "um grande desafio de saúde", porque são extremamente comuns e porque em muitos casos, os pacientes não apresentam nenhum sintoma.
Câncer
A agência da ONU afirma que o herpes pode aumentar o risco de HIV e lembra não haver cura para o vírus; já a gonorreia está cada vez mais resistente aos antibióticos. A transmissão da sifílis da mãe para o bebê pode causar morte neonatal e má formação do feto.
Só a infecção por HPV causa 530 mil casos de câncer cervical a cada ano, enquanto clamídia e gonorréia podem contribuir para a infertilidade.
Revolução
Por isso, a OMS acredita que a imunização com vacinas seguras pode "revolucionar" o combate às DSTs. A agência diz já ser uma boa notícia a introdução, em vários países, de vacinas para prevenção da hepatite B e do HPV.
No ano passado, a agência e especialistas em saúde desenvolveram um plano sobre vacinas contra herpes, clamídia, gonorréia, sífilis e tricomoníase. O projeto especifica o papel das áreas da ciência, epidemiologia, pesquisa e saúde pública, para que essas vacinas possam ser criadas.
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