Cientistas encontram provas de que mulheres otimistas vivem mais
Disposição para ver as coisas pelo lado bom e esperar sempre uma solução favorável, mesmo nas situações mais difíceis. É assim que o dicionário define o otimista. Porém, segundo um estudo da Universidade de Harvard, isso é mais do que uma espécie filosofia, mas uma forma real de prolongar a vida.
A pesquisa, publicada no American Journal of Epidemiology, analisou dados de 2004 a 2012 de 70 mil mulheres inscritas no Nurses 'Health Study, um estudo de longo prazo de monitoramento da saúde das mulheres por meio de investigações a cada dois anos.
Os cientistas analisaram os níveis de otimismo das participantes e outros fatores que poderiam mudar a forma como esse sentimento afeta o risco de mortalidade, como etnia, pressão alta, alimentação e atividades físicas.
Os pesquisadores descobriram que as mulheres otimistas tinham quase 30% menos chances de morrer, durante um período de oito anos, por qualquer uma das doenças analisadas na pesquisa em comparação com as menos otimistas.
As mulheres otimistas apresentavam 16% menos riscos de morrer de câncer, 38% menos chances de morrer em decorrência de doenças cardíacas, elas também mostraram ter 39% menos probabilidade de morrer por acidente vascular cerebral, 38% menos de morrer por doenças respiratórias e até riscos 52% menores de morrer por alguma infecção.
Em 2012, cientistas da mesma instituição já haviam concluído que pessoas otimistas enfrentavam menos risco de sofrer doenças cardíacas e derrames. Essa é a primeira pesquisa a encontrar relação entre o otimismo e as demais doenças.
De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, o otimismo pode ser estimulado com intervenções de baixo custo como escrever ou pensar em mudanças para a vida pessoal ou profissional, o que pode melhorar a saúde da pessoa no futuro.
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