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Com 690 óbitos em 24h, Brasil tem nono dia de alta em mortes por covid

Profissionais de saúde tratam de paciente com coronavírus em hospital em Santo André (SP) Imagem: Rahel Patrasso

Do UOL, em São Paulo

12/12/2020 19h04

O Brasil registrou 690 novos óbitos causados pela covid-19 neste sábado (12) e chegou a nove dias com tendência de alta na média móvel de mortes. Foram 643 óbitos em média nos últimos sete dias, o que representa uma variação de 23% na comparação com 14 dias atrás. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Ao todo, o país já registra 181.143 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia. Houve 44.282 novos casos da doença de ontem para hoje em todo o país. Desde o começo da pandemia, já são 6.880.595 testes positivos para o novo coronavírus.

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A cada dia, o Brasil se aproxima de voltar a registrar 700 mortes em média por semana, algo que não ocorria desde setembro. Essa tendência de aceleração tem sido observada desde a segunda quinzena de novembro.

Alta em 17 estados + DF

Ao todo, o país tem 17 estados mais o Distrito Federal com tendência de alta na média móvel de mortes. Entre quarta e quinta, o país registrou o maior número de estados em alta desde o início do cálculo pelo consórcio: 21.

Entre as regiões, apenas o Norte indicou estabilidade (-9%). As demais apresentaram aceleração: Centro-Oeste (24%), Nordeste (22%), Sudeste (21%) e Sul (38%).

Dados da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 686 novas mortes provocadas por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, país chega 181.123 óbitos pela doença desde o início da pandemia.

De ontem para hoje, o Brasil teve 43.900 diagnósticos positivos para o novo coronavírus. Desde o começo da pandemia, o número de infectados em todo o país subiu para 6.880.127.

De acordo com a Universidade John Hopkins, que acompanha a evolução da pandemia no mundo, o Brasil segue como o terceiro país com mais casos da doença, atrás de Estados Unidos e Índia, e o segundo em número total de mortes, atrás apenas dos EUA.

No boletim de hoje, o governo federal informou ainda que 5.969.706 pessoas se recuperaram da doença e outras 729.298 seguem em acompanhamento.

Rua e comércio cheios

Apesar dos casos crescentes, o país segue registrando aglomeração em diversos locais. Em São Paulo, centros comerciais do Brás e da 25 de Março, no centro, amanheceram abarrotados de pessoas fazendo compras para as festas de final de ano.

Com sábado de sol no Rio de Janeiro e no litoral paulista, também foram registradas praias cheias de banhistas.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (41%)

  • Minas Gerais: aceleração (40%)

  • Rio de Janeiro: estável (5%)

  • São Paulo: aceleração (24%)

Região Norte

  • Acre: aceleração (70%)

  • Amazonas: queda (-51%)

  • Amapá: aceleração (35%)

  • Pará: estável (9%)

  • Rondônia: estável (15%)

  • Roraima: aceleração (57%)

  • Tocantins: aceleração (36%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (11%)

  • Bahia: aceleração (39%)

  • Ceará: queda (-25%)

  • Maranhão: queda (-27%)

  • Paraíba: aceleração (93%)

  • Pernambuco: aceleração (22%)

  • Piauí: aceleração (23%)

  • Rio Grande do Norte: aceleração (150%)

  • Sergipe: estável (10%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: aceleração (40%)

  • Goiás: queda (-24%)

  • Mato Grosso: aceleração (44%)

  • Mato Grosso do Sul: aceleração (95%)

Região Sul

  • Paraná: aceleração (27%)

  • Rio Grande do Sul: aceleração (46%)

  • Santa Catarina: aceleração (42%)

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