Brasil tem 47 novas mortes de covid nas últimas 24h; média móvel é de 133
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 47 novas mortes pela covid-19, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. O total de óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia subiu para 669.109. A média móvel de mortes na última semana está em 133, mesma taxa registrada ontem.
Também nas últimas 24 horas foram contabilizados 9.376 novos casos conhecidos de coronavírus. No acumulado, são 31.700.385 diagnósticos registrados da doença desde março de 2020. A média móvel de casos conhecidos deste domingo (19) foi de 32.581.
A média móvel é considerada por especialistas como o mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O cálculo é feito a partir da média de mortes, ou de casos, dos últimos sete dias.
Dezoito estados não registraram mortes hoje: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. O estado de São Paulo foi o que registrou mais mortes, com 19, seguido do Rio Grande do Sul com 12.
Pelo nono dia seguido, a média móvel de mortes no país apresentou tendência de alta (73%). Estão em ascensão também os números das regiões Centro-Oeste (98%), Sudeste (1022%) e Sul (39%). Em estabilidade, estão as regiões Nordeste (-1%) e Norte (4%). Nenhuma região registra tendência de queda.
Na análise por estados, três registram tendência de aceleração da média móvel; três de estabilidade e dezesseis de queda. Considera-se que a taxa é de estabilidade quando fica entre 15% e -15% na variação dos últimos 14 dias. Se a taxa ficar acima de 15%, como está o Brasil agora, a tendência é de alta. Se o índice for inferior a -15%, a situação é de queda.
A média móvel de casos conhecidos, que estava em alta desde o dia 27 de maio, entrou hoje em estabilidade (10%). Oito estados estão com a média móvel de casos em alta, sete em estabilidade, três estão em queda e sete não atualizaram os dados hoje.
Como muitos estados não publicam com regularidade informações sobre o número de vacinas aplicadas em fins de semana e feriados, o consórcio de veículos de imprensa, a partir de agora, só publicará esses dados em dias úteis. A coleta e divulgação de números de casos de covid e mortes decorrentes da doença continuará sendo diária.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: alta (17%)
- Minas Gerais: alta (313%)
- Rio de Janeiro: alta (188%)
- São Paulo: alta (87%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: alta (100%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: estabilidade (-5%)
- Rondônia: queda (-50%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (0%)
- Bahia: alta (314%)
- Ceará: queda (-71%)
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: estabilidade (0%)
- Pernambuco: estabilidade (0%)
- Piauí: alta (300%)
- Rio Grande do Norte: queda (-60%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: alta (350%)
- Goiás: alta (48%)
- Mato Grosso: alta (14%)
- Mato Grosso do Sul: alta (600%)
Região Sul
- Paraná: queda (- 38%)
- Rio Grande do Sul: alta (224%)
- Santa Catarina: estabilidade (8%)
Dados do ministério
O Brasil computou 55 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (19) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 669.065 óbitos em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 10.691 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando para 31.704.193 o total de infectados desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 30.366.011 casos recuperados da doença até agora, com outros 669.117 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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