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Covid: Média móvel de mortes fica em 248 e completa 21 dias acima de 200

Mais de 675 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 - Werther Santana/Eestadão Conteúdo
Mais de 675 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Werther Santana/Eestadão Conteúdo
Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú e em São Paulo

18/07/2022 18h06Atualizada em 18/07/2022 20h36

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 completou 21 dias acima de 200. Hoje, o indicador ficou em 248. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice ficou estável, com variação de 9% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas o indicador mais confiável para medir o avanço ou retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença - dos últimos sete dias.

Duas regiões do país apresentam estabilidade na média móvel de mortes: Sudeste (5%) e Sul (1%). Já outras duas têm alta: Nordeste (67%) e Norte (47%). O Centro-Oeste registra queda (-27%).

Em relação às unidades da federação, 12 apresentam alta, 6 estão estáveis e 6 em queda.

Nas últimas 24 horas, foram 143 mortes causadas pela doença. Acre, Amapá e Mato Grosso do Sul não registraram mortes nesta segunda-feira (18). Já Minas Gerais, Piauí e Tocantins não divulgaram os dados hoje. Desde o início da pandemia, foram 675.551 vidas perdidas no país.

Hoje ainda foram registrados 22.855 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo são 33.319.635 testes positivos notificados no Brasil.

A média móvel de casos ficou em 54.258, chegando ao 12º dia consecutivo em tendência de estabilidade. O indicador variou -6% na comparação com 14 dias atrás.

Apenas o Sul apresenta estabilidade na média móvel de casos, de -5%. Já outras duas regiões têm queda: Centro-Oeste (-23%) e Sudeste (-32%). Por outro lado, outras duas registram alta: Nordeste (64%) e Norte (24%)..

Entre as unidades da federação, oito apresentam tendência alta, cinco de estabilidade e 11, de queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-28%)
  • Minas Gerais: não atualizou os dados hoje
  • Rio de Janeiro: alta (26%)
  • São Paulo: estabilidade (7%)

Região Norte

  • Acre: queda (-33%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: alta (400%)
  • Pará: estabilidade (7%)
  • Rondônia: alta (56%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (93%)
  • Bahia: alta (328%)
  • Ceará: queda (-21%)
  • Maranhão: alta (175%)
  • Paraíba: alta (32%)
  • Pernambuco: alta (22%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: alta (24%)
  • Sergipe: alta (325%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-48%)
  • Goiás: queda (-43%)
  • Mato Grosso: alta (26%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-5%)

Região Sul

  • Paraná: alta (21%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-22%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-2%)

Dados do governo

Foram contabilizadas 168 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (18) pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a doença provocou 675.518 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 38.697 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 33.339.815 desde o começo da pandemia.

De acordo com o governo federal, houve 31.640.771 casos recuperados da doença até aqui, com outros 1.023.526 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.