Cientistas descobrem que substância do romã pode combater envelhecimento
Cientistas suíços descobriram que uma substância derivada da romã tem propriedades potenciais antienvelhecimento, elevando a reputação da fruta como superalimento e estimulando os planos de desenvolvimento por uma empresa de biotecnologia local.
Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) relataram na revista Nature Medicine nesta segunda-feira que dar a camundongos urolithin A aumentou a resistência para correr dos animais em média de 42 por cento.
Urolithin A é produzida no corpo quando os compostos conhecidos como elagitaninos, que são encontrados em romãs, são decompostos por bactérias no intestino.
A equipe da EPFL está trabalhando com a empresa de biotecnologia Amazentis para desenvolver um suplemento nutricional que pode aumentar a força muscular e resistência durante o envelhecimento, com os resultados de um primeiro estudo clínico em humanos esperados para o próximo ano.
"Acreditamos que nossa pesquisa, descobrindo os benefícios de saúde de urolithin A, é uma promessa para reverter o envelhecimento muscular", disse Patrick Aebischer, presidente EPFL e co-fundador da Amazentis.
"É uma substância completamente natural, e seu efeito é poderoso e mensurável."
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