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Após 19 anos, México volta a conquistar o Miss Universo em Las Vegas

A miss México, Jimena Navarrete, desfila seu vestido de gala; ela foi a vencedora entre as 83 candidatas de todo o mundo; veja mais imagens da final do concurso - Paul Buck/EFE
A miss México, Jimena Navarrete, desfila seu vestido de gala; ela foi a vencedora entre as 83 candidatas de todo o mundo; veja mais imagens da final do concurso Imagem: Paul Buck/EFE

Pedro Cirne<br>Do UOL Tabloide

Em Las Vegas

23/08/2010 23h58

Las Vegas é palco de sorte para poucos, e azar para muitos. E na noite desta segunda (23), o destino sorriu uma vez mais para o México na “capital do entretenimento” (ou “cidade do pecado”; escolha você, internauta, o epíteto que mais combina com a cidade). Jimena Navarrete, nascida em Guadalajara, foi eleita Miss Universo 2010. A representante brasileira, a linda e simpática Débora Lyra, foi eliminada na primeira fase (clique aqui, confira fotos da capixaba e reflita se o ufanista Editor do UOL Tabloide não está certo ao achar que foi uma injustiça).

A beldade de 22 anos é a segunda mexicana a ser eleita a mulher mais linda deste universo (quem sabe o que se passa nos concursos de beleza dos outros?). A outra foi Lupita Jones, na disputa de 1991, exatamente em Las Vegas. Lupita não só estava presente na competição deste ano como ajudou na preparação de Jimena. Sorte de Jimena, azar das demais... ou destino?

Além de Jimena, mais duas beldades foram premiadas. A australiana Jesinta Campbell ficou com o título de Miss Simpatia (aquele em que as próprias misses votam entre si), enquanto a tailandesa Fonthip Watcharatrakul venceu em duas categorias: melhor traje típico e Miss Fotogenia. A conquista da Miss Tailândia quebrou um tabu que existia desde o início do Miss Universo - nunca uma mesma candidata havia amealhado os dois prêmios.

Por falar em tabu, os cinco apresentados pelo Editor do UOL Tabloide no Tablog permanecem: o Brasil segue sem conquistar o Miss Universo (injustiça!, na opinião deste escriba) e sem conquistar algum dos prêmios paralelos (outra injustiça!, se me permite outra opinião); a miss anfitriã (neste caso, a norte-americana) continua sem levar a coroa; além disso, não foi desta vez que o Reino Unido alcançou o primeiro título (a britânica não avançou à segunda fase); e, pela sétima edição consecutiva, a presença do Editor do UOL Tabloide não deu sorte à representante brasileira.

O concurso
O Miss Universo 2010 seguiu o modelo dos seus antecessores: 15 candidatas foram selecionadas à segunda fase; destas, dez foram para a semifinal; e só cinco classificaram-se para a finalíssima.

A competição já começou com o anúncio das 15 que avançavam: Albânia, África do Sul, Austrália, Bélgica, Colômbia, Filipinas (que mais uma vez contou com a maciça presença de torcedores, como na noite de apresentação), França, Guatemala, Irlanda, Jamaica, México, Porto Rico, República Tcheca, Rússia e Ucrânia.

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O primeiro corte teve duas surpresas, além da eliminação da Miss Brasil. A primeira: foi apenas a quarta vez em 59 anos de concurso que a representante norte-americana cai na primeira fase. A segunda: após conquistar o Miss Universo por dois anos seguidos, a Venezuela também foi eliminada logo de cara.

Na sequência, dois eventos antecederam o segundo corte: o último desfile de Stefania Fernandez com a coroa de Miss Universo 2009 (clique aqui e relembre como ela conquistou o título) e a apresentação das candidatas em trajes de banho, ao som de “Viva Elvis”, número apresentado pela trupe canadense do Cirque du Soleil.

Só depois houve o segundo corte: Bélgica, Colômbia, França, República Tcheca e Rússia foram eliminadas, sobrando Albânia, África do Sul, Austrália, Filipinas, Guatemala, Irlanda, Jamaica, México, Porto Rico e Ucrânia.

A etapa seguinte foi a apresentação das beldades em trajes de gala, ao som de “Wake Up Everybody”, interpretado por John Legend e The Roots. Na sequência, foram apresentados os prêmios secundários e, finalmente, foram anunciados os nomes das cinco finalistas: Austrália, Filipinas, Jamaica, México e Ucrânia.

As cinco sobreviventes foram submetidas ao “teste de fogo” do concurso: perguntas feitas pelos jurados. Os temas foram variados, indo de o que você acha de aeroportos usarem raios-X em passageiros como medida de segurança (para a Miss Ucrânia) a qual foi o maior erro da sua vida e o que você fez depois para se corrigir (para a Miss Filipinas, que se esquivou e disse não ter cometidos grandes erros).

Os jurados se reuniram e apresentaram o resultado final: primeiro lugar para a mexicana Jimena Navarrete; segundo para Yendi Phillipps (Jamaica); Jesinta Campbell, Miss Austrália e Miss Simpatia, em terceiro; em quarto, a ucraniana Anna Poslavska; e em quinto, apesar da enorme torcida e de não ter cometido grandes erros na vida (ou talvez por conta disso), Venus Raj, das Filipinas.

Las Vegas não deu sorte para o Brasil. Mas tal qual a roleta, o mundo gira, e sempre há uma nova chance. Quem sabe no ano que vem?