Topo

Ex-diretor do FMI Strauss-Kahn será julgado por 'proxenetismo agravado'

Em Lille (França)

26/07/2013 11h51

Os juízes encarregados do caso de proxenetismo Carlton de Lille, no norte da França, decidiram enviar a um tribunal penal o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn por "proxenetismo agravado em grupo", anunciou nesta sexta-feira o procurador de Lille.

Uma décima quarta pessoa investigada no caso será julgada por "cumplicidade em fraude e abuso de confiança", informou em um comunicado.

O procurador, que no dia 11 de julho exigiu um arquivamento do processo do ex-diretor-geral do FMI, não indicou à AFP se apelará da decisão.

Também havia solicitado um arquivamento para o ex-diretor do grupo Eiffage na região Norte, Jean-Luc Vergin, e pedido para enviar a um tribunal penal outras 12 pessoas envolvidas no caso.

Strauss-Kahn foi acusado no dia 26 de março por "proxenetismo em grupo organizado" por ter participado de encontros com prostitutas remuneradas, entre outros em locais em Paris e Washington.

Afirmou que ignorava que estas mulheres, apresentadas a ele por um delegado de polícia e por empresários, eram prostitutas.

O caso recebeu o nome do hotel Carlton de Lille, um estabelecimento de luxo cujo proprietário, o diretor e o encarregado das relações públicas foram acusados.

Um dos advogados de DSK, Richard Malka, denunciou a crueldade da qual seu cliente é vítima e indicou à AFP que comparecerão "serenamente ao tribunal penal para demonstrar o absurdo e a aberração desta acusação de proxenetismo agravado".