Caixas pretas do avião da Air Algérie chegam nesta segunda à França
PARIS, 28 Jul 2014 (AFP) - As caixas pretas do avião da Air Algérie, que caiu no norte do Malina semana passada, chegam nesta segunda-feira à França,onde as bandeiras ficarão a meio mastro durante três dias.
As autoridades esperam que as caixas pretas esclareçam as circunstâncias do acidente no qual morreram 118 pessoas, 54 delas de nacionalidade francesa.
O avião caiu numa zona desértica de difícil acesso no norte do Mali, onde não restam mais que escombros do aparelho, um McDonnell Douglas MD-83 alugado da empresa espanhola SwiftAir.
Por ora, as causas do desastre são desconhecidas, mas vários especialistas apontam as más condições meteorológicas.
Os investigadores franceses analisavam no domingo os escombros do avião operado pela Air Algerie em busca de respostas sobre as causas do acidente.
Uma equipe do Gabinete de Investigações e Análises (BEA) francesa chegou na noite de sábado ao local da catástrofe para iniciar esta delicada tarefa.
"Seu trabalho técnico consiste em reunir o máximo de informações" sobre o avião e o acidente, o que deve levar alguns dias, segundo Rémi Jouty, diretor do BEA.
Posteriormente, os investigadores se concentrarão na exploração das gravações e no recolhimento de outros dados, de controle aéreo, os dados meteorológicos, entre outros, indicou Jouty, que considerou que era muito cedo para elaborar qualquer hipótese sobre as causas do acidente.
A França também enviou à região no sábado vinte gendarmes e policiais.
A segunda caixa preta do avião, recuperada no sábado por especialistas da missão da ONU no Mali (Minusma) no local da catástrofe na zona de Gossi, chegou no mesmo dia a Gao, a maior cidade do norte do país, indicou neste domingo à AFP a porta-voz da Minusma, Radia Achouri.
Militares franceses recuperaram a primeira das duas caixas-pretas - que gravam os parâmetros de voos e as conversas na cabine - na sexta-feira e a levaram a Gao, onde se localiza o centro de gestão tático das operações sobre o acidente, com o qual colaboram França, Mali e a Minusma.
A França está mobilizada militarmente desde janeiro de 2013 no Mali, onde conta com 1.600 homens comprometidos em uma missão de luta contra os grupos armados terroristas, ao mesmo tempo em que apoiam as forças malinesas e da Minusma, segundo o ministério francês da Defesa.
O avião da Air Algérie decolou de Uagadugu com destino a Argel na madrugada de quinta-feira e caiu 50 minutos depois de decolar.
Nenhuma das 118 pessoas a bordo - 112 passageiros (54 franceses, 23 burquinenses, oito libaneses, seis argelinos e cidadãos de outros países) e seis tripulantes espanhóis - sobreviveu.
O presidente francês, François Hollande, que no sábado se reuniu com os familiares das vítimas em Paris, indicou que os corpos das 118 pessoas que estavam a bordo serão repatriados à França e que será erguido um monumento em memória das vítimas no local da tragédia.
Hollande também declarou que as bandeiras em todos os prédios públicos franceses permanecerão a meio mastro por três dias, a partir de segunda-feira, como sinal de luto pela tragédia.
bur-blb/thm/meb/js/cn
As autoridades esperam que as caixas pretas esclareçam as circunstâncias do acidente no qual morreram 118 pessoas, 54 delas de nacionalidade francesa.
O avião caiu numa zona desértica de difícil acesso no norte do Mali, onde não restam mais que escombros do aparelho, um McDonnell Douglas MD-83 alugado da empresa espanhola SwiftAir.
Por ora, as causas do desastre são desconhecidas, mas vários especialistas apontam as más condições meteorológicas.
Os investigadores franceses analisavam no domingo os escombros do avião operado pela Air Algerie em busca de respostas sobre as causas do acidente.
Uma equipe do Gabinete de Investigações e Análises (BEA) francesa chegou na noite de sábado ao local da catástrofe para iniciar esta delicada tarefa.
"Seu trabalho técnico consiste em reunir o máximo de informações" sobre o avião e o acidente, o que deve levar alguns dias, segundo Rémi Jouty, diretor do BEA.
Posteriormente, os investigadores se concentrarão na exploração das gravações e no recolhimento de outros dados, de controle aéreo, os dados meteorológicos, entre outros, indicou Jouty, que considerou que era muito cedo para elaborar qualquer hipótese sobre as causas do acidente.
A França também enviou à região no sábado vinte gendarmes e policiais.
A segunda caixa preta do avião, recuperada no sábado por especialistas da missão da ONU no Mali (Minusma) no local da catástrofe na zona de Gossi, chegou no mesmo dia a Gao, a maior cidade do norte do país, indicou neste domingo à AFP a porta-voz da Minusma, Radia Achouri.
Militares franceses recuperaram a primeira das duas caixas-pretas - que gravam os parâmetros de voos e as conversas na cabine - na sexta-feira e a levaram a Gao, onde se localiza o centro de gestão tático das operações sobre o acidente, com o qual colaboram França, Mali e a Minusma.
A França está mobilizada militarmente desde janeiro de 2013 no Mali, onde conta com 1.600 homens comprometidos em uma missão de luta contra os grupos armados terroristas, ao mesmo tempo em que apoiam as forças malinesas e da Minusma, segundo o ministério francês da Defesa.
O avião da Air Algérie decolou de Uagadugu com destino a Argel na madrugada de quinta-feira e caiu 50 minutos depois de decolar.
Nenhuma das 118 pessoas a bordo - 112 passageiros (54 franceses, 23 burquinenses, oito libaneses, seis argelinos e cidadãos de outros países) e seis tripulantes espanhóis - sobreviveu.
O presidente francês, François Hollande, que no sábado se reuniu com os familiares das vítimas em Paris, indicou que os corpos das 118 pessoas que estavam a bordo serão repatriados à França e que será erguido um monumento em memória das vítimas no local da tragédia.
Hollande também declarou que as bandeiras em todos os prédios públicos franceses permanecerão a meio mastro por três dias, a partir de segunda-feira, como sinal de luto pela tragédia.
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