Prefeito chileno pede permissão para cultivar maconha com fins medicinais
SANTIAGO, 23 Mai 2014 (AFP) - O prefeito da populosa comuna da Flórida, em Santiago, o direitista Rodolfo Carter, pediu permissão às autoridades agrícolas para cultivar maconha em terrenos municipais com fins terapêuticos, uma iniciativa inédita no Chile, que visa a beneficiar uns 200 doentes de câncer.
"Viemos solicitar a autorização do SAG (Serviço Agrícola Pecuarista) para iniciar o cultivo regulado de 'cannabis sativa' (...) só para fins medicinais", disse Carter a veículos locais.
O prefeito quer usar um terreno de 1.000 metros quadrados da cidade para começar a cultivar a maconha em setembro sob proteção policial e produzir óleos e cápsulas de maconha.
Membro do ultradireitista União Democrática Independente (UDI), Carter foi duramente criticado por parlamentares do seu setor, que o acusaram de querer legalizar a maconha.
"Não estamos promovendo a legalização de nenhuma droga. Se eles querem continuar no passado submetendo o povo chileno à mão das farmacêuticas que fazem negócios com a dor, é problema deles", respondeu Carter.
O prefeito deverá tramitar solicitações similares perante o Ministério da Justiça e o da Saúde para obter permissões correspondentes.
A ministra da Saúde, Helia Molina, afirmou que "se estudará nos locais correspondentes a legalidade ou pertinência desta solicitação". "Se há evidências de que funciona, não vejo porque não usá-la, mas é preciso avaliá-lo", acrescentou Molina.
A presidente Michelle Bachelet se comprometeu, durante sua campanha, a revisar a classificação da maconha para que deixe de ser considerada legalmente uma "droga pesada" no Chile e passe a qualificá-la como "droga leve", o que reduziria as penas atuais sobre tráfico e cultivo no país.
"Viemos solicitar a autorização do SAG (Serviço Agrícola Pecuarista) para iniciar o cultivo regulado de 'cannabis sativa' (...) só para fins medicinais", disse Carter a veículos locais.
O prefeito quer usar um terreno de 1.000 metros quadrados da cidade para começar a cultivar a maconha em setembro sob proteção policial e produzir óleos e cápsulas de maconha.
Membro do ultradireitista União Democrática Independente (UDI), Carter foi duramente criticado por parlamentares do seu setor, que o acusaram de querer legalizar a maconha.
"Não estamos promovendo a legalização de nenhuma droga. Se eles querem continuar no passado submetendo o povo chileno à mão das farmacêuticas que fazem negócios com a dor, é problema deles", respondeu Carter.
O prefeito deverá tramitar solicitações similares perante o Ministério da Justiça e o da Saúde para obter permissões correspondentes.
A ministra da Saúde, Helia Molina, afirmou que "se estudará nos locais correspondentes a legalidade ou pertinência desta solicitação". "Se há evidências de que funciona, não vejo porque não usá-la, mas é preciso avaliá-lo", acrescentou Molina.
A presidente Michelle Bachelet se comprometeu, durante sua campanha, a revisar a classificação da maconha para que deixe de ser considerada legalmente uma "droga pesada" no Chile e passe a qualificá-la como "droga leve", o que reduziria as penas atuais sobre tráfico e cultivo no país.
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