ONG do Zimbábue acusa americano de ter matado o famoso leão Cecil
O homem que matou o leão Cecil, uma das grandes atrações de uma reserva natural do Zimbábue, é um caçador de nacionalidade americana que se chama Walter Palmer, denunciou nesta terça-feira uma ONG de proteção dos animais.
Walter Parmer teria pagado 50.000 dólares para uma empresa de organização de safaris para matar o leão, indicou a ONG Zimbabwe Conservation Task Force (ZCTF).
Um caçador profissional, dono da empresa Bushman Safari, Theo Bronkhorst, é suspeito de ter colaborado com Palmer.
Segundo a versão da ZCTF, Palmer e Bronkhorst organizaram uma caçada noturna e prenderam um animal morto em seu veículo para atrair Cecil para fora do parque nacional.
"Palmer lançou uma flecha contra Cecil, mas isso não o matou. Eles o localizarm 40 horas mais tarde e o mataram com uma arma de fogo", acrescenta a organização.
Depois de matá-lo, os caçadores descobriram que o leão tinha um colar de identificação e rastreamento que tentaram tirar.
O animal foi decapitado e despedaçado, segundo a imprensa local.
Cecil, um leão de 13 anos, era a estrela do parque nacional de Hwange por sua vasta cabeleira negra.
A polícia também busca o filho do caçador profissional, Zane Bronkhorst, suspeito de ter participado nos fatos.
A família Bronkhorst dirige desde 1992 a "Bushman Safaris", uma empresa especializada na caça de leopardos.
A caçada só é autorizada em reservas privadas e segundo um sistema de cotas, mas não nos parques nacionais como de Hwange.
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