Nestlé acusada de usar pescado procedente de trabalho escravo em comida para gatos
Nova York, 28 Ago 2015 (AFP) - A empresa suíça Nestlé foi processada nos Estados Unidos acusada de utilizar, com conhecimento, um marisco procedente de um fornecedor tailandês que utiliza trabalho escravo na produção da comida para gatos Fancy Feast.
Na ação coletiva apresentada na quinta-feira em um tribunal federal de Los Angeles, os demandantes afirmam que representam todos os consumidores da Califórnia de Fancy Feast, que não teriam comprado o produto se soubesse que estava relacionado com trabalho escravo.
Segundo a demanda, a Nestlé trabalha com a Thai Union Frozen Products PCL para importar 13.000 toneladas de comida para gatos destinadas às grandes marcas vendidas nos Estados Unidos. Parte dos ingredientes destes produtos procede do trabalho escravo.
Homens e crianças, geralmente vítimas de tráfico de seres humanos em Mianmar e no Camboja, são vendidos a capitães de barcos pesqueiros que necessitam de tripulação, segundo a ação judicial.
O texto indica que estas pessoas chegam a trabalhar em turnos de 20 horas diárias, em troca de remuneração mínima ou nula, e são agredidos - que em alguns casos provocam mortes -, se o trabalho não for considerado satisfatório.
"Ao ocultar isto do público, a Nestlé engana milhões de consumidores para que apoiem e estimulem o trabalho escravo em prisões flutuantes", disse Steve Berman, sócio diretor do escritório de advocacia Hagens Berman.
A proteção dos direitos humanos é citada como um dos princípios corporativos da Nestlé.
Na ação coletiva apresentada na quinta-feira em um tribunal federal de Los Angeles, os demandantes afirmam que representam todos os consumidores da Califórnia de Fancy Feast, que não teriam comprado o produto se soubesse que estava relacionado com trabalho escravo.
Segundo a demanda, a Nestlé trabalha com a Thai Union Frozen Products PCL para importar 13.000 toneladas de comida para gatos destinadas às grandes marcas vendidas nos Estados Unidos. Parte dos ingredientes destes produtos procede do trabalho escravo.
Homens e crianças, geralmente vítimas de tráfico de seres humanos em Mianmar e no Camboja, são vendidos a capitães de barcos pesqueiros que necessitam de tripulação, segundo a ação judicial.
O texto indica que estas pessoas chegam a trabalhar em turnos de 20 horas diárias, em troca de remuneração mínima ou nula, e são agredidos - que em alguns casos provocam mortes -, se o trabalho não for considerado satisfatório.
"Ao ocultar isto do público, a Nestlé engana milhões de consumidores para que apoiem e estimulem o trabalho escravo em prisões flutuantes", disse Steve Berman, sócio diretor do escritório de advocacia Hagens Berman.
A proteção dos direitos humanos é citada como um dos princípios corporativos da Nestlé.
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