Hebe Bonafini pede ao Papa que aja contra pobreza na Argentina
Roma, 27 Mai 2016 (AFP) - O Papa Francisco recebeu nesta sexta-feira, em sua residência de Santa Marta, no Vaticano, a presidente da associação Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, que criticou o presidente argentino, Mauricio Macri.
"Sua pátria necessita de sua palavra", disse Bonafini ao Papa, ao denunciar "a violência institucional" que sofre a Argentina com a alta dos preços de alimentos e serviços, o fechamento de fábricas e a perda de empregos.
"Estive duas horas contando o que está acontecendo", revelou Bonafini durante entrevista coletiva em um hotel de Roma.
A ativista dos direitos humanos, 87 anos, destacou que evitou falar sobre os desaparecidos durante a ditadura (1976-1983) para se dedicar à atual situação dos pobres e desempregados do país e denunciar o governo liberal de Macri.
"Em cinco meses este governo destruiu o que fizemos durante 12 anos", lamentou Bonafini na conversa com o Papa argentino, em referência ao governo dos presidentes peronistas Néstor e Cristina Kirchner.
Francisco, que foi eleito Papa em 2013 e ainda não visitou seu país de nascimento como Sumo Pontífice, era muito criticado por Bonafini quando era arcebispo de Buenos Aires.
"Sua pátria necessita de sua palavra", disse Bonafini ao Papa, ao denunciar "a violência institucional" que sofre a Argentina com a alta dos preços de alimentos e serviços, o fechamento de fábricas e a perda de empregos.
"Estive duas horas contando o que está acontecendo", revelou Bonafini durante entrevista coletiva em um hotel de Roma.
A ativista dos direitos humanos, 87 anos, destacou que evitou falar sobre os desaparecidos durante a ditadura (1976-1983) para se dedicar à atual situação dos pobres e desempregados do país e denunciar o governo liberal de Macri.
"Em cinco meses este governo destruiu o que fizemos durante 12 anos", lamentou Bonafini na conversa com o Papa argentino, em referência ao governo dos presidentes peronistas Néstor e Cristina Kirchner.
Francisco, que foi eleito Papa em 2013 e ainda não visitou seu país de nascimento como Sumo Pontífice, era muito criticado por Bonafini quando era arcebispo de Buenos Aires.