Uruguai: Mujica descarta busca de ex-preso de Guantánamo
Montevidéu, 8 Jul 2016 (AFP) - O ex-presidente e atual senador uruguaio José Mujica declarou, nesta sexta-feira, que seu país "não vai pôr um policial" atrás dos refugiados de Guantánamo, referindo-se à situação de Jihad Diyab, cujo paradeiro é desconhecido.
"Aqui, vêm para viver. Agora, se um dia vai um para a Rivera, cruza a fronteira e vai para o outro lado, como tantos, o Uruguai não vai pôr um policial atrás para andar controlando o que faz, ou o que deixa de fazer", disse o ex-presidente à imprensa local, nesta sexta-feira.
Diyab, de origem sírio, chegou em 2014 com outros cinco ex-detentos mediante um acordo entre Estados Unidos e Uruguai.
Ao ser consultado sobre as consequências para Diyab, Mujica afirmou que "acarretará com os riscos que corresponde se entrou clandestino no Brasil".
O ex-presidente manifestou sua decepção com a falta de solidariedade com os ex-presos de Guantánamo e declarou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não conseguiu fechar essa instalação pela oposição de "setores reacionários de seu país".
"Obama fez duas campanhas eleitorais, prometendo que iria dissolver Guantánamo e não conseguiu, porque seu país, a parte reacionária, não lhe permitiu, e eu acho que era uma causa digna", sentenciou.
"Aqui, vêm para viver. Agora, se um dia vai um para a Rivera, cruza a fronteira e vai para o outro lado, como tantos, o Uruguai não vai pôr um policial atrás para andar controlando o que faz, ou o que deixa de fazer", disse o ex-presidente à imprensa local, nesta sexta-feira.
Diyab, de origem sírio, chegou em 2014 com outros cinco ex-detentos mediante um acordo entre Estados Unidos e Uruguai.
Ao ser consultado sobre as consequências para Diyab, Mujica afirmou que "acarretará com os riscos que corresponde se entrou clandestino no Brasil".
O ex-presidente manifestou sua decepção com a falta de solidariedade com os ex-presos de Guantánamo e declarou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não conseguiu fechar essa instalação pela oposição de "setores reacionários de seu país".
"Obama fez duas campanhas eleitorais, prometendo que iria dissolver Guantánamo e não conseguiu, porque seu país, a parte reacionária, não lhe permitiu, e eu acho que era uma causa digna", sentenciou.
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