Comissão Baleeira debate proposta para salvar vaquita marinha
Portoroz, Eslovênia, 25 Out 2016 (AFP) - A vaquita marinha, espécie à beira da extinção, causou grande alvoroço nesta terça-feira na reunião da Comissão Baleeira Internacional (CBI), com apelos para que se ponha fim à pesca deste pequeno cetáceo.
No final do ano passado, restavam apenas 59 vaquitas marinhas no mundo, segundo relatórios da CBI. Em março, três exemplares foram encontrados mortos em redes de pescadores.
"A situação da vaquita está agora na sua fase crítica", disse Justin Cooke, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) aos delegados presentes na 66ª reunião da CBI, em Portoroz, Eslovênia.
"Os números passaram de 100 animais quando debatíamos nesta instância há dois anos, para menos de 60 atualmente", disse. "Se esse declínio não for detido, da próxima vez que discutamos, dentro de dois anos, será tarde demais para salvar a espécie".
A vaquita, que vive exclusivamente no Golfo da Califórnia, foi classificado como "em perigo crítico" na Lista Vermelha de espécies ameaças da IUCN.
Em 1997, havia 567 exemplares, e em 2008, 245. Entre 2011 e 2015, sua população reduziu em 80%, segundo o comitê científico da CBI.
Segundo organizações ambientais, a redução drástica nos últimos anos se deve ao uso de redes de emalhar para pescar camarões, tubarões e, principalmente, totoabas.
Este peixe, também em perigo de extinção, é alvo da pesca noturna ilegal. A bexiga natatória seca da totoaba tem grande demanda no mercado negro da China devido às suas supostas propriedades medicinais.
A CBI debateu nesta terça-feira uma proposta de "emergência" dos Estados Unidos para salvar a vaquita.
A resolução, apoiada pela União Europeia e outros países, propõe que a proibição temporária de pesca imposta pelo México na zona de habitat da vaquita se converta em permanente, e que seja eficazmente fiscalizada.
Também faz um apelo aos membros da CBI para que ajudem o México com fundos e experiências para reforçar a proibição com compensações aos pescadores afetados e substituir redes de pesca velhas por alternativas mais seguras.
Muitos protestaram quando representantes de países como Japão, Rússia e Islândia argumentaram que os cetáceos pequenos, como as vaquitas, não estão dentro da jurisdição da CBI.
Os negociadores tentavam encontrar uma solução de consenso antes de que a proposta americana seja submetida à votação.
No final do ano passado, restavam apenas 59 vaquitas marinhas no mundo, segundo relatórios da CBI. Em março, três exemplares foram encontrados mortos em redes de pescadores.
"A situação da vaquita está agora na sua fase crítica", disse Justin Cooke, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) aos delegados presentes na 66ª reunião da CBI, em Portoroz, Eslovênia.
"Os números passaram de 100 animais quando debatíamos nesta instância há dois anos, para menos de 60 atualmente", disse. "Se esse declínio não for detido, da próxima vez que discutamos, dentro de dois anos, será tarde demais para salvar a espécie".
A vaquita, que vive exclusivamente no Golfo da Califórnia, foi classificado como "em perigo crítico" na Lista Vermelha de espécies ameaças da IUCN.
Em 1997, havia 567 exemplares, e em 2008, 245. Entre 2011 e 2015, sua população reduziu em 80%, segundo o comitê científico da CBI.
Segundo organizações ambientais, a redução drástica nos últimos anos se deve ao uso de redes de emalhar para pescar camarões, tubarões e, principalmente, totoabas.
Este peixe, também em perigo de extinção, é alvo da pesca noturna ilegal. A bexiga natatória seca da totoaba tem grande demanda no mercado negro da China devido às suas supostas propriedades medicinais.
A CBI debateu nesta terça-feira uma proposta de "emergência" dos Estados Unidos para salvar a vaquita.
A resolução, apoiada pela União Europeia e outros países, propõe que a proibição temporária de pesca imposta pelo México na zona de habitat da vaquita se converta em permanente, e que seja eficazmente fiscalizada.
Também faz um apelo aos membros da CBI para que ajudem o México com fundos e experiências para reforçar a proibição com compensações aos pescadores afetados e substituir redes de pesca velhas por alternativas mais seguras.
Muitos protestaram quando representantes de países como Japão, Rússia e Islândia argumentaram que os cetáceos pequenos, como as vaquitas, não estão dentro da jurisdição da CBI.
Os negociadores tentavam encontrar uma solução de consenso antes de que a proposta americana seja submetida à votação.
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